Saturday, October 07, 2006

LULA LÁ DE NOVO para continuarmos transformando o Brasil. Vote no 13: LULA PARA PRESIDENTE!

Amiga/o, diante de fatos não há argumentos. Leia com atenção os dados abaixo

As fontes estão no final do texto. Veja a diferença do governo Lula (3,5 anos ) e do Fernando Henrique Cardoso (8 anos). Nas minhas andanças acompanhando as CEBs, Pastorais sociais e os movimentos populares por Minas Gerais, eu tenho visto que os números abaixam refletem o que o povo está dizendo.

Um abraço terno. Frei Gilvander Moreira, email: gilvander@igrejadocarmo.com.br

Compare. Recicle seus argumentos. As fontes estão no final.


Comparação entre 4 (na verdade 3 e meio) anos do governo Lula X 8 anos do governo FHC (as fontes estão ao final) :

Número de policiais federais:
Lula: 11 mil
FHC: 5 mil

Operações da PF contra a corrupção, crime organizado, lavagem de dinheiro etc.:
Lula- 183
FHC- 20

Prisões efetuadas:
Lula: 2.971
FHC: 54

Criação de empregos:
Lula: 6 milhões (4 milhões com carteira assinada)
FHC: 700 mil

Média anual de empregos gerados :
Lula: 1,14 milhão
FHC: 87,5 mil

Média mensal de empregos gerados:
Lula: 95 mil
FHC: 8,7 mil

Taxa de desemprego nas regiões metropolitanas:
Lula: 8,3%
FHC: 11,7%

Desemprego em SP:
Lula: 16,9%
FHC: 19,0%

Exportações (em dólares):
Lula: 118,3 bilhões
FHC: 60,4 bilhões

Balança comercial (em dólares):
Lula: 103,3 bilhões
FHC: - 8,4 bilhões

Transações correntes (em dólares):
Lula: 30,1 bilhões
FHC: - 186,2 bilhões

A comparação entre 4 anos do governo Lula e 8 anos do governo FHC :

Risco-país:
Lula: 204
FHC: 2.400
* No governo Lula, o país atingiu o patamar mais baixo da história.

Inflação:
Lula: 2,8%
FHC: 12,53%

Dívida com o FMI (em dólares):
Lula: dívida paga
FHC: 14,7 bilhões

Dívida com o Clube de Paris (em dólares):
Lula: dívida paga
FHC: 5 bilhões

Dívida externa:
Lula: 2,41%
FHC:12,45%

Investimento em desenvolvimento (em reais):
Lula: 47,1 bilhões
FHC: 38,2 bilhões

Empréstimo para habitação (em reais):
Lula: 4,5 bilhões
FHC: 1,7 bilhões

PIB:
Lula: 2,6% ao ano (até 2005)
FHC: 2,3% ao ano

Crescimento industrial:
Lula: 3,77%
* O lucro líquido das grandes empresas com ações em Bolsa quase triplicou nos três anos e meio de governo de Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao período da segunda gestão de Fernando Henrique Cardoso, de 1999 a 2002.
Folha de S. Paulo (20/08/2006)
FHC: 1,94%

Produção de bens duráveis:
Lula: 11,8%
FHC: 2,4%

Lembrando: comparação entre 4 anos do governo Lula e 8 anos do governo FHC:

Aumento na produção de veículos:
Lula: 2,4%
FHC: 1,8%

Crédito para a agricultura familiar:
Lula: 6,1%
FHC: 2,4%

Crescimento real do salário mínimo:
Lula: 25,3%
FHC: 20,6%
* Ganho real de 25,7% em três anos

Valor do salário mínimo em dólares:
Lula: 152
FHC: 55

Poder de compra do salário mínimo em relação à cesta básica:
Lula: 2,2 cestas básicas
FHC: 1,3 cesta básica

Aumento do custo da cesta básica:
Lula: 15,6%
FHC: 81,6%

Transferência de renda (em reais):
Lula: 7,1 bilhões
FHC: 2,3 bilhões

Média por família:
Lula: 70 reais
FHC: 25 reais

Atendidos pelo programa Saúde da Família:
Lula: 43,4%
FHC: 30,4%

Atendidos pelo programa Brasil Sorridente (atendimento odontológico):
Lula: 33,7%
FHC: 17,5%
* 15 milhões de brasileiros foram pela primeira vez ao dentista.

Mortalidade infantil indígena (por 1000 habitantes):
Lula: 21,6
FHC: 55,7

Número de turistas que vêm ao Brasil:
Lula: 4,6 milhões
FHC: 3,8 milhões

Pró-jovem - estudo subsidiado
Lula: 93 mil (18 a 24 anos)
FHC: ...
* 100 reais por mês de subsídio a cada estudante

Bolsa Família
Lula: 11,1 milhões de famílias
FHC: .....
* Educação e subsídio alimentar

Incremento no acesso a água no semi-árido nordestino
Lula: 762 mil pessoas e 152 mil cisternas
FHC: zero

Distribuição de leite no semi-árido (sistema pequeno produtor)
Lula: 3,3 milhões de brasileiros
FHC: zero

Áreas ambientais preservadas
Lula: incremento de 19,6 milhões de hectares (2003 a 2006)
Do ano de 1500 até 2002: 40 milhões de hectares

Apoio à agricultura familiar
Lula: 7,5 bilhões (safra 2005/2006)
FHC: 2,5 bilhões (último ano de governo)
* O governo Lula investirá 10 bilhões na safra 2006/2007

Compra de terras para Reforma Agrária
Lula: 2,7 bilhões (2003 a 2005)
FHC: 1,1 bilhão (1999 a 2002)

Investimento do BNDES em micro e pequenas empresas:
Lula: 14,99 bilhões
FHC: 8,3 bilhões

Investimentos em alimentação escolar:
Lula: 1 bilhão
FHC: 848 milhões

Investimento anual em saúde básica:
Lula: 1,5 bilhão
FHC: 155 milhões

Equipes do Programa Saúde da Família:
Lula: 21.609
FHC: 16.698

População atendida pelo Prog. Saúde da Família:
Lula: 70 milhões
FHC: 55 milhões

Porcentagem da população atendida pelo Programa Saúde da Família:
Lula: 39,7%
FHC: 31,9%

Pacientes com HIV positivo atendidos pela rede pública de saúde:
Lula: 151 mil
FHC: 119 mil

Juros:
Lula: 16%
FHC: 25%

BOVESPA
Lula: 35,2 mil pontos
FHC: 11,2 mil pontos

Dívida externa:
Lula: 165 bilhões
FHC: 210 bilhões

Desemprego no país:
Lula: 9,6%
FHC: 12,2%

Dívida/PIB:
Lula: 51%
FHC: 57,5%

Eletrificação Rural
Lula: 3.000.000 de pessoas
FHC: 2.700 pessoas

Livros gratuitos para o Ensino Médio
Lula: 7 milhões
FHC: zero

Geração de Energia Elétrica
Lula: 1.567 empreendimentos em operação, gerando 95.744.495 kW de potência.
Está prevista para os próximos anos uma adição de 26.967.987 kW na capacidade de geração do País, proveniente dos 65 empreendimentos atualmente em construção e mais 516 outorgadas.
FHC: APAGÃO

COMO HÁ HONESTIDADE, RECICLE SEUS ARGUMENTOS.
* Entre os anos de 2000 a 2005, as ações da Polícia Federal no combate ao crime cresceram 815%. Durante o governo do presidente Lula, a Polícia Federal realizou 183 operações e 2.961 prisões. Uma média de 987 presos por ano. Já nos dois últimos anos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foram realizadas apenas 20 operações, com a prisão de 54 pessoas, ou seja, uma média de 27 capturas por ano.

Fontes: IBGE, IBGE/Pnad (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar - desde
1994); ANEEL; Bovespa; CNI; CIESP; Ministérios Federais e Agências Reg.; SUS
CES/FGV; jornais FSP, O Globo e O Estado;

CONCLUSÃO: O governo Lula está aquém do que nós esperávamos, mas, comparando
com o FHC do PSDB, é melhor em todos os quesitos. A vitória de Geraldo
Alkiman no 2o Turno seria um grande retrocesso. Alkiman, de saída,
privatizará a Petrobrás, a Eletrobrás, o Banco do Brasil, a Caixa Ecoñômica
Federal, os Correios e mais algumas estatais restantes. FHC privatizou 170
empresas estatais, melhor dizendo, entregou-as a preço de banana. A
Companhia Vale do Rio Doce foi vendida por uma ninharia, dada quase de graça

Alkiman seria o presidente da classe dominante. Assinaria a ALCA e seria
submisso ao BUSH e ao imperialismo dos EUA. Lula precisa continuar porque
representa um projeto de cunho mais popular. Os pobres ganharão com a
reeleição de Lula e os ricos perderão. Os ricos ganharão com a eleição de
Alkiman e os pobres perderão.
No Governo FHC do PSDB, a CPI do Banestado foi abortada, pois revelaria um
escândalo de corrupção muito maior do que a CPI do Mensalão (Valeroduto).
Houve corrupção também entre integrantes do governo Lula, mas nunca se
apurou tanta corrupção como no governo Lula. Basta conferir a quantidade de
gente que a Polícia Federal prendeu no governo Lula: mais de 3.000 corruptos
empresários ricaços.

Logo, em 29 de outubro, LULA LÁ DE NOVO para continuarmos transformando o Brasil.
Vote no 13: LULA PARA PRESIDENTE!

Um abraço terno na luta pelos Direitos Humanos dos pobres.
Frei Gilvander Moreira
email: gilvander@igrejadocarmo.com.br

El primer golpe de Estado contra Evo Morales está previsto para este miércoles, 11 de octubre

Por: Heinz Dieterich

Fuentes confiables del alto gobierno boliviano, que pidieron el anonimato, revelaron que el primer intento de golpe de Estado contra Evo Morales está planeado para este miércoles, 11 de octubre. El uso de francotiradores en la matanza de Huanuni, que causaron siete muertos, indica la participación de los golpistas en los disturbios mineros. Militares chilenos estarían involucrados en la conspiración.

1. Buscando Generales matones
Hace algunas semanas, oficiales de la policía boliviana se acercaron a generales de las Fuerzas Armadas de Bolivia (FAB), investigando su disposición para dar un golpe de Estado conjunto. Tal como sucedió en el caso chileno con el General constitucionalista René Schneider, y en Venezuela con el General Raúl Baduel, también en Bolivia uno de los militares claves para el éxito de la asonada, se negó a participar e informó al Presidente. Ahora siguen los preparativos sin él. Y siguen los anuncios en la radio que elogian al “ejército patriótico que mató al Che Guevara y la subversión”.
Los militares nunca dan un golpe de Estado en el aire, me dijo hace siete años el amigo, General Alberto Mueller Rojas, hoy día, miembro del Estado Mayor Presidencial de Hugo Chávez. Es esta lógica que se observa desarrollar actualmente en Bolivia. Todo un bloque conspirativo compuesto por diferentes fuerzas sociales y estatales trabaja aceleradamente para acabar con el Presidente Evo Morales.

2. La conspiración institucional
Los prefectos (gobernadores) de los Estados energéticos y separatistas Beni, Pando, Santa Cruz de la Sierra y Tarija, promueven la conformación de los llamados “Comités Civiles”, que son las cabezas de lanza de la subversión política visible. Tanto los prefectos como los comités cívicos han entrado en franca rebelión contra el gobierno constitucional de Evo Morales, al declarar que “no acatarán la Constitución Política del Estado emergente de la Asamblea Constituyente, en caso de que esta no sea aprobada en todos sus artículos por los dos tercios de votos” de los constituyentes. Advierten avanzar en las “autonomías departamentales”, si no se cumple esa condición suya.
Cuentan, por supuesto, con el apoyo de la Corte Suprema de Justicia de la Nación ---tan reaccionaria y corrupta como sus demás homólogos burgueses en el mundo--- que le proporciona a la insubordinación la apología del delito.
Ante la reciente declaración de la Asamblea Constituyente de considerarse “originaria, plenipotenciaria y funcional”, es decir, no restringida en su construcción del nuevo Estado por la normatividad existente, los magistrados sostienen la posición de los prefectos facciosos. Dictaminan que según el derecho constitucional el poder de la Asamblea Constituyente no es “originario-fundacional” sino “derivado-reformador” y, por lo tanto, subordinado a la legislación vigente que exige los dos tercios de los votos.

3. La conspiración social
Los comités civiles cuentan con el financiamiento de sectores empresariales y la colaboración de altos oficiales de la policía, por ejemplo, coroneles. Sus actos son inflados y promulgados por los medios de comunicación privada, muchas veces con los patrones de la propaganda fascista que se usan en Venezuela contra el gobierno de Hugo Chávez. Algunos de los más importantes medios están en manos de magnates capitalistas con fuertes inversiones agrícolas en las provincias separatistas y que temen la reforma agrícola del gobierno.
En lo social, las asociaciones de padres de familia ---por lo general reaccionarias y controladas por la Iglesia en América Latina--- en alianza con sectores del magisterio y los colegios y universidades privadas promueven paros, bloqueos y manifestaciones contra el gobierno. Sectores energéticos tratan de generar escasez de diesel y gasolina, a fin de producir malestar entre la población.

4. El modelo de Chile
Al igual que en Chile, los transportistas tienen la función de quebrar la economía y la paz pública con un paro nacional, convocado para el miércoles de la próxima semana, con la intención de hacer confluir todos los sectores anti-gubernamentales en un gran frente desestabilizador.
Refiriéndose explícitamente al paro subversivo de los transportistas chilenos contra Salvador Allende (1972), financiado por la CIA estadounidense, Evo Morales calificó hace tres días al paro boliviano como un paro “ideológico”: “Es la lucha del poder”, dijo el líder popular y dejó claro lo que está en juego: “o los grupos gamonales (elite, H.D.) , o los movimientos populares”.
Tiene toda la razón Evo, como revelan los documentos del Church Committee (1976) y las recientes memorias del líder militar de la organización fascista chilena “Patria y Libertad”, Roberto Thieme, sobre su colaboración subversiva con la Marina de Guerra y los transportistas chilenos en la destrucción del gobierno de la Unidad Popular.

5. El costo político de Huanuni
Aprovechando el enfrentamiento armado entre cooperativistas y asalariados mineros en Huanuni, Departamento de Potosí, que ha dejado alrededor de quince muertos y más de cien heridos, la Central Obrera Boliviana (COB) y la Central Obrera Regional (COR) de El Alto, se desplazan peligrosamente hacia este frente desestabilizador y antagónico al gobierno, mientras la Federación Nacional de Cooperativistas Mineros (Fencomin) rompió su alianza política con el Movimiento al Socialismo (MAS), el partido de gobierno.
El conflicto de Huanuni es de origen económico. Se produjo por el intento de unos cuatro mil cooperativistas mineros de la Fencomin, clientela del Ministro de Minería Walter Villarroel, de quedarse con la explotación de la más rica mina de estaño de Bolivia, Posokoni, expulsando de manera violenta a unos mil mineros asalariados de la empresa estatal COMIBOL.
La Fencomin es una organización pequeñoburguesa depredadora que bajo los débiles gobiernos de Carlos Mesa y Rodríguez Veltzé se convirtió en un poder económico y político expansionista y antiético. Ya en mayo y junio del 2004, tomó las minas de Caracoles y Colquiri, desalojando por la fuerza a los mineros estatales y sus familias.
El gobierno de Evo fue sorprendido por la violencia en Hunani. Y ante la disyuntiva de matar a mineros con las Fuerzas Armadas, por una parte, o de ser acusado de “negligencia” y “ausencia del Estado”, por otra, pasaron alrededor de 30 horas de respuesta energética, que se convirtieron en una bonanza propagandística y política para la derecha. Esta aprovechó al máximo su hegemonía en los medios de comunicación y, muy semejante a la manipulación mediática durante los días del coup d´etat en Venezuela (2002), ha golpeado incesantemente al gobierno.

6. La Falange internacional
En Bolivia se sigue minuciosamente el manual de la subversión estadounidense. La máquina facciosa es lubricada con dinero, patrones propagandísticos y programación política-paramilitar por el imperialismo estadounidense que después del 11 de septiembre, 2001 puso a Evo Morales en la lista negra que usan las fuerzas de seguridad de Estados Unidos para rastrear a “terroristas”.
Los cómplices de la Unión Europea y las transnacionales energéticas complementan la falange subversiva. “BP-Tony”, Primer Ministro británico y agente político de la British Petroleum, ha instigado a las empresas energéticas del Reino Unido que no inviertan en el gas de Bolivia.
Lo que Tony Blair hace en lo oscurito de Downing Street 10, la transnacional brasileña-internacional, Petrobrás, lo hace con obscena transparencia. Administrada, de hecho, por los banqueros de Wall Street y la City en Londres, ha desplegado una actitud depredadora y neocolonial frente a Bolivia y los demás países latinoamericanos, que hace palidecer el comportamiento de algunas otras transnacionales occidentales. A semejanza de la Repsol, y antes PdVSA, es esencialmente una fachada para la penetración de la petrocracia y el capital financiero anglo-estadounidense, con una despiadada política neocolonial, que requiere urgentemente la organización de un boicot de todos sus productos en toda América Latina, para quebrar su parasitaria tecnocracia chovinista-imperial y, también, para fortalecer a Lula.
La desaparición forzada de Jorge Julio López en Argentina evidencia de nuevo una ominosa verdad, que la opinión pública latinoamericana no quiere escuchar y, mucho menos, reconocer: que el poder de las oligarquías criollas sigue intacto en toda Sudamérica. Y que, como escribí en un artículo anterior, no ha sido tocado ni será tocado seriamente por los gobiernos desarrollistas de la región.
Parte esencial de este poder son los militares y las redes continentales del terrorismo de Estado de Washington, que en muchos casos son las de la “Operación Condor”. El reciente intento de asesinato del Presidente Chávez en el Zulia, en el cual el sicario logró escapar a Colombia, al igual que la participación de militares chilenos en reuniones de los conspiradores bolivianos, evidencia este escenario.
Chile tiene, por supuesto, un vital interés en mantener el suministro del gas boliviano a precios bajos, interés contra el cual atenta, como en el caso de Petrobrás y Repsol, la política de Evo de recuperar las condiciones de comercialización de los hidrocarburos nacionales.

7. Abortar el golpe de Estado
Todos quieren remover al “indio” Evo que perturba los negocios, al igual que al “negro” Chávez en Venezuela. Para Chávez, después del golpe militar fracasado, el medio de “remoción” seleccionado es el veneno o el accidente. En Bolivia, los gamonales y sus padrinos imperiales coinciden en que un golpe militar podría ser el medio adecuado. Solo que un golpe militar, como dice el amigo Mueller Rojas, no se puede dar en el “vacío”. Lo que vemos en Bolivia es el intento de la derecha mundial, de llenar este vacío.
Pero, el golpe militar es como el asalto bancario: solo tiene exitoso si conserva el momento de la sorpresa. Este momento lo han perdido los subversivos bolivianos. Es un deber ético divulgar su proyecto golpista de la manera más amplia posible, para abortarlo.

Hoy, más que nunca, la Revolución boliviana necesita nuestra solidaridad mundial.

Friday, October 06, 2006

Cuatro premios Nobel y dos académicos se unen a la petición de justicia en el 30 Aniversario de la masacre terrorista contra Cuba

Cuatro premios Nobel y dos académicos se unen a la petición de justicia en el 30 Aniversario de la masacre terrorista contra Cuba
El sangriento crimen de Barbados no debe quedar impune
Nadine Gordimer, Salim Lamrani, Noam Chomsky, José Saramago, Rigoberta Menchú y Adolfo P. Esquivel

Rebelión

Hace exactamente treinta años, el 6 de octubre de 1976, se perpetró un horrendo crimen contra 73 inocentes que perdieron la vida en la explosión del avión de Cubana de Aviación en Barbados.

El autor de este sangriento acto terrorista es el notorio criminal y antiguo agente de la CIA Luis Posada Carriles, responsable también de innumerables actos criminales. Él mismo confesó sus crímenes en su autobiografía Los caminos del guerrero.

Los documentos oficiales del FBI y la CIA, desclasificados en mayo y junio de 2005, confirman la culpabilidad de Luis Posada Carriles.

Arrestado y condenado en Venezuela por este incalificable acto, Luis Posada Carriles se escapó de prisión en 1985, gracias al apoyo de la extrema derecha de origen cubano de Florida.

Actualmente, Luis Posada Carriles se encuentra en detención preventiva en Texas desde abril de 2005, por entrada ilegal en el territorio de Estados Unidos.

Venezuela exige su extradición, pero Washington se niega a proceder al traslado de Luis Posada Carriles, violando así al menos tres tratados de la lucha antiterrorista.

Nosotros, firmantes de esta declaración, exigimos del gobierno de Estados Unidos que juzgue a Luis Posada Carriles por los 73 asesinados cometidos el 6 de octubre de 1976 o que lo extradite a Venezuela. No podemos aceptar el doble rasero en la lucha contra el terrorismo. Todos los culpables deben pagar por sus crímenes y Estados Unidos tiene la oportunidad de mostrar ante los ojos del mundo que es consecuente en su lucha contra el terrorismo.

Thursday, October 05, 2006

La CIA elabora planes = América Latina en la mira imperial

La CIA elabora planes
América Latina en la mira imperial
por Agencia Cubana de Noticias*

No es por gusto que el gobierno de George W. Bush acaba de establecer una oficina de inteligencia especial para Venezuela y Cuba. Con respecto a la Isla, huele a la vuelta de aquellos días de los 60 y 70, cuando en Miami radicaba la mayor estación CIA de la historia, dedicada precisamente a la subversión contra la Revolución Cubana. En relación con Venezuela, este paso se inscribe en las tentativas de destruir al proceso bolivariano, y que han pasado por huelgas patronales, manifestaciones derechistas en las calles, sabotaje económico y un frustrado golpe derechista.

Ahora se intenta que Hugo Chávez no sea reelecto en los comicios nacionales del próximo diciembre, para los cuales goza de aplastante mayoría, según los expertos, y que no prosiga con sus planes integracionistas que ya sobrepasan incluso las fronteras de este hemisferio.

Chávez es visto como un enemigo mortal por George W. Bush y todo es valedero en su contra, incluso la agresión diplomática como la ocurrida en la persona del canciller Nicolás Maduro, retenido y amenazado por la propia policía neoyorquina durante su presencia en la 61 Asamblea General de la ONU actualmente en curso.

La intención de Washington apunta a satanizar y destruir aquellos procesos y aquellas figuras que se opongan a sus designios, y para cumplirlos insiste en cuanta jugada y golpe sucio les sean posibles, incluida la violencia y el crimen, de los cuales América Latina tiene profundos y dolorosos recuerdos.

Buena parte de la actividad subversiva de los círculos norteamericanos de poder se orienta también contra el gobierno de Evo Morales, en Bolivia.

Los esfuerzos de las recién electas autoridades bolivianas por crear una Constitución que reconozca los derechos de todos los ciudadanos, sobre todo de los indígenas, preteridos eternos en el país, y los obstáculos que se impulsan ante la nacionalización de los hidrocarburos, conforman esa ofensiva enemiga que pretende hacer abortar el giro en que se esfuerza la nueva Bolivia.

El dramático llamado del vicepresidente Alvaro García al pueblo boliviano para defender con las armas en la mano los cambios y transformaciones de elevado contenido social, que se realizan en ese territorio, indica el nivel de intromisión y subversión de la Casa Blanca y su contubernio con la desplazada oligarquía interna.

En la región de Omasuyos, y ante miles de indígenas, dijo que los campesinos tienen que estar atentos y listos para cuando sean convocados a luchar por la independencia y por la defensa de las riquezas del país ante los que quieren usurparlas y aquellos que las entregan a los ajenos a cambio de dádivas.

Precisamente, la zona de Omasuyos fue escenario de las acciones de indígenas armados que bajo la dirección del propio García combatieron por la tierra, por la dignidad y por cambios profundos en las instituciones nacionales para dar respuestas a las urgencias locales.

De manera que si hay intentos imperiales por terminar con los movimientos políticos y sociales que están cambiando el rostro de América Latina, también los pueblos del área son capaces a estas alturas de defender a brazo partido sus conquistas y frenar las apetencias reconquistadoras que vienen desde el Norte.

Y lo que añade un toque trascendente a estos episodios es que no es la política de Washington, sino la defensa de los derechos de los pueblos a la autodeterminación, la que gana terreno y apoyo a escala mundial.

Haría bien la administración Bush en revisar los documentos de la XIV Cumbre del Movimiento de Países No Alineados, realizada este septiembre en La Habana, y que precisamente avalan y apoyan a Venezuela, Bolivia y Cuba contra las apetencias de la Casa Blanca.

Yo estoy convencido de que la lucha contra la droga en los EE.UU. es tan hipócrita como la lucha contra el terrorismo

Entrevista a José Vicente Rangel, Vicepresidente de Venezuela
«Yo estoy convencido de que la lucha contra la droga en los EE.UU. es tan hipócrita como la lucha contra el terrorismo»
por Héctor Arenas Amorocho*

Reproducimos a continuación y gracias a nuestro corresponsal en Caracas, Héctor Arenas Amorocho, la entrevista que José Vicente Rangel, Vicepresidente de Venezuela, ofreció a los medios de comunicación de lengua castellana. Rangel aborda temas interesantes como el narcotráfico, el terrorismo y las relaciones inter-latinoamericanas.

Rueda de prensa con medios de comunicación hispanohablantes.

¿Cómo están las relaciones con los EE.UU.?

Más no se pueden tensar. Si se tensan más se revientan.

Hay un sector de la política norteamericana que es la mafia que esta gobernando en los EE.UU. que tiene en la mira a Venezuela, por razones petroleras, por razones de estrategia política, por geopolítica, y por la característica procacidad del poder imperial. Y como no pueden bombardear, entonces apelan a la desestabilización y a provocaciones de todo tipo.
Mientras ellos no nos respeten, nosotros vamos a responderles en todos los terrenos. Ya el Presidente lo dijo, si nos atacan, si nos agreden, se acabo el petróleo venezolano para ellos. Nosotros tenemos mercado para el millón y medio de barriles que les suministramos. Estamos preparados para lo que sea. En el terreno ideológico, en el terreno político, en el terreno de la dialéctica, en el terreno económico, en el terreno cultural.

¿Cómo avanza el sistema de alianzas de Venezuela, con Irán por ejemplo?

Con Irán no hay una alianza, hay una relación importante, como la hay con otros países, como con China, por ejemplo, o con la India, con Malasia, con Indonesia.

Nosotros estamos descubriendo la política internacional con el gobierno de Chávez. Antes, la única referencia de política internacional de Venezuela eran EE.UU. y Colombia.

Nosotros no estamos creando una alianza satánica contra los EE.UU. Pero yo creo que es una buena pauta lo que ocurrió hace unos días en la Habana - en la reunión de países no alineados - 108 países respaldando una política contra el Imperio. Eso son señales, que si en EE.UU. hubiese gente inteligente y no esta chatarra ideológica que tienen, deberían ser unas señales importantes ¡¿Qué esta pasando en el mundo?¡ ¡No es Chávez! Son procesos de cambio que se están dando por ejemplo en América Latina.

¿Cómo China que esta tan lejos se da cuenta de la importancia que tiene América Latina? Y en cambio EE.UU. no se da cuenta.

¿Y con relación al veto estadounidense a la venta española de fragatas y aviones españoles a Venezuela?

El gobierno de EE.UU. cree que por que no le venden a uno, ya uno no puede comprar en ninguna parte. Sucede lo contrario, la oferta mundial esa fabulosa. En todas partes construyen aviones, barcos, neveras, computadores...

EE.UU. no se da cuenta que el mundo cambio totalmente. Ellos siguen anclados en una visión imperial de que todo tiene que pasar por los rieles del imperio. Esto no es una critica, pero a mi me parece insólito que un Jefe de Estado, del Estado español, y lo digo para cualquier otro país, Brasil, por ejemplo, vean limitada de esa manera su soberanía por una imposición imperial. No se les permite vender unos equipos, con el agravante de que se pueden comprar en otra parte.

¿Qué va a pasar con las propiedades de españoles que han sido expropiadas en Venezuela?

Tierra ociosa , tierra expropiada. Porque es lo que establece la ley. El proceso de reforma agraria, de la ley de tierras, no descansa en la superficie, si usted tiene 20.000 o 50.000 hectáreas produciendo, no tiene ningún problema, pero si tiene 4000 o 5.000 hectáreas improductivas, se le expropian. Sea español, sea turco, sea marciano, lo que sea, con pago de la indemnización desde luego.

¿Y las relaciones actuales con España?

En este momento son excelentes. No porque Zapatero nos este apoyando, sino porque tiene una posición decente e inteligente. Eso de enviar un observador a la Conferencia de No Alineados en la Habana, es un gesto extraordinario , un reconocimiento de lo que significan y representan en el mundo 108 países. Hay una relación sin prejuicios. Y, construir una relación transparente, como la que tenemos en este momento, de intensa actividad económica y comercial, con grandes inversiones, me parece magnifico. Creo que la relación esta atravesando por un momento estelar.

Y podemos establecer contrastes entre la relación Aznar y la relación Zapatero. La de Aznar era la misión del conquistador, de la colonia: podemos meternos a un golpe en Venezuela. En cambio, Zapatero es un hombre distinto.

Con relación a las empresas españolas no tenemos ningún problema. Tenemos excelentes relaciones. Ustedes saben que el estado venezolano cobraba el 1% de las regalías petroleras, en este momento estamos cobrando el 33.33%, eso significa que en los dos últimos dos años han ingresado a Venezuela 26.000. millones dólares por este concepto.
Bienvenidas las empresas españolas, no solamente en gas, en petróleo, en turismo, nosotros queremos multiplicar las relaciones económicas y culturales.

¿La relación con Colombia?

Algunos piensan que nosotros estamos ideologizando la política y no es así. El Presidente de Colombia: Álvaro Uribe Vélez es la antípoda ideológica de Chávez y la mejor relación entre Venezuela y Colombia se ha dado durante estas presidencias, en el campo comercial, económico y político. Ha habido diferencias y se han resuelto porque es una relación civilizada, allí no interfiere la cuestión ideológica.

Sin embargo Colombia no va a votar por Venezuela para el Consejo de Seguridad y Colombia se ha convertido en el nodo de apoyo de los EE.UU. en la región, además la frontera esta militarizada y hay muchos territorios bajo influencia paramilitar ¿Por qué no profundiza en la relación Venezuela –Colombia?

La frontera colombo-venezolana tiene una extensión de 2.216 kilómetros, es una frontera muy viva. Venezuela tiene a lo largo de esa frontera 190 bases de protección y 20.000 hombres. Para nosotros cuenta la frontera y la defendemos. Venezuela esta consciente del problema de la frontera, esta consciente de que por esa frontera pasa el narcotráfico, pasa el delito común, pasan los paramilitares, pero nosotros no vamos a magnificar esto porque tenemos una relación de comprensión reciproca con el Presidente Uribe, que a su vez es víctima de estos problemas, y entonces hemos creado mecanismos para confrontar estos problemas. Las relaciones entre las dos fuerzas armadas es ejemplar , hay intercambio permanente de información en la lucha contra el narcotráfico.

Estamos yendo al fondo de los problemas, en lugar de ideologizarlos y magnificarlos. Estamos respetando la posición política e ideológica del señor Presidente Uribe, con quien mientras no se muestre hostil a Venezuela, como lo han hecho otros gobernantes de América Latina, no tenemos ningún problema. Y el Presidente Chávez es respetuoso con la situación difícil que tiene el Presidente Uribe en Colombia. Porque dígase lo que se diga nosotros no tenemos ninguna relación con la guerrilla colombiana, ni con el terror. Luchamos contra cualquier forma de violencia porque hemos sido víctimas de la violencia. Aquí el golpe de estado del 11 de abril fue un acto violento provocado por EE.UU. y otros países. Y los actos de terrorismo que hubo aquí durante varios meses fueron actos de violencia provocados por ellos; y el paro petrolero fue una acción de violencia para derrocar el gobierno. Así que estamos en contra de la violencia y esto nos identifica con el Presidente Uribe que esta combatiendo la violencia.

En España el consumo de cocaína en la franja de jóvenes de 14 a 18 años creció en 400% en los últimos cinco años, también en Gran Bretaña el consumo ha crecido; el 75% de las descomunales utilidades que arroja el negocio quedan en EE.UU. y la Unión Europea. El Presidente Chávez hace pocos días en Guiria habló de que la CIA y la DEA estaban permeadas por el narcotráfico, ¿Cómo percibe usted este fenómeno?

Yo estoy convencido de que el factor determinante del narcotráfico es el sector financiero de los EE.UU. El que más se beneficia del narcotráfico. No solo porque hay 30 millones de consumidores en EE.UU., sino por las redes de distribución creadas allí.

A nosotros nos ha ido mucho mejor sin la DEA que cuando estaba la DEA. Hay informes de inteligencia muy completos sobre como ellos convirtieron la DEA en una agencia de espionaje aquí en Venezuela, se ocupaban más de la política que de sus intereses como agencia.
Yo estoy convencido de que la lucha contra la droga en los EE.UU. es tan hipócrita como la lucha contra el terrorismo.

El Estado terrorista por excelencia en el mundo, es EE.UU. Es un estado que se permite el doble discurso del terror: los terroristas buenos y los terrorista malos. El señor Posada Carriles es un terrorista bueno. Y a pesar de que es requerido por la justicia venezolana, porque se fugo de una cárcel aquí, es protegido por las autoridades norteamericanas.
Y con la droga, pasa lo mismo. Caen los capos de la droga, pero el flujo de la drogas es cada día mayor. Nosotros somos víctimas porque nosotros no producimos droga, somos un país de transito de la droga, desgraciadamente tenemos esa maldición encima. Aquí el consumo de drogas es relativamente bajo, no hay laboratorios.

En Estados Unidos, que supuestamente es el país mas seguro, que tiene los mas sofisticados mecanismos de detección de cualquier cosa que tenga que ver con la seguridad de su territorio, la droga entra a raudales. Pero ¡claro!, es un tema tan manipulado en los medios, que tiene un discurso ya elaborado y que resulta muy difícil desmontarlo.

Uno tiene la convicción de que el estado drogómano por excelencia es EE.UU., el estado terrorista por excelencia es EE.UU. En Estados Unidos están apareciendo informes muy interesantes sobre como la invasión militar estadounidense contribuyó al auge del terrorismo en Irak y en el medio oriente. Y estos informes pueden provocar en Irak cambios muy importantes en la política norteamericana. Y el dia que se destape todo lo que tiene que ver con narcotráfico, y se va a destapar , eso va a aparecer, se va a saber quienes son los verdaderos capos de la droga: Están en el sistema financiero norteamericano. Pero claro, mientras haya capos colombianos y mexicanos a quienes echarles toda la culpa, no hay problema.

¿Cómo ve la unidad de América Latina?

Cuando se empezó a hablar de la Unión Europea, se comenzó por el carbón y nadie le apostaba al futuro de integración, sin embargo hoy en día existe la Unión Europea y a pesar de la sangre, las guerras, las diferencias religiosas, la variedad idiomática, hay unidad.
Creo que hacia futuro es más fácil construir la unidad en América Latina y estamos empezando a construirla.

¿Estará Venezuela en el Consejo de Seguridad de Naciones Unidas?

Nosotros creemos tener mayoría en este momento. Hay apoyos muy sólidos e importantes, abiertos y francos como el de China, Rusia, India, Indonesia, Mercosur, Unión Africana, Liga Árabe, son apoyos publicitados y otros apoyos que son discretos.

¿Será limpio el proceso electoral en Venezuela ?

Por el lado nuestro, es decir del gobierno, esta garantizado el proceso limpio. No lo garantizo por el lado de la oposición porque ya hay experiencia de cuatro elecciones pasadas. Tenían todas las condiciones que quisieron dadas por el Consejo Nacional Electoral para participar y no participaron porque el imperio les dijo que era màs productivo no participar para deslegitimar el proceso. Entonces se quedaron sin diputados. Pudieran tener el 30 % de los diputados.

Estamos en una elección atípica. Porque estamos trabajando con una oposición que no se sabe que va a hacer en definitiva. Si llega a la final o si se retira. Eso no lo saben ni ellos mismos.
Porque cuando se trata de oposiciones consulares, por no decirles cipayos, que nos les gusta, entonces uno no sabe a que atenerse. Yo en este momento no se lo que va a ocurrir, si participa o no participa.

¿Y qué ocurre con la abstención? ¿Hay garantías de que la democracia no se esta debilitando?

Los chavistas no se van a abstener. Hay un sector importante de la oposición que esta predicando la abstención con fines desestabilizadores. Este es un problema de ellos y de si la oposición que esta participando logra convencer o no a los abstencionistas para que participen.

El Chavismo controla la Asamblea Nacional ¿Hay garantías de que la democracia no se esta debilitando?

Si el Chavismo controla la Asamblea Nacional en forma absoluta, la culpa no es del chavismo , sino de la oposición. La culpa no es del que concurre, sino del que se retira. Nosotros no queríamos ese poder exagerado, a mi no me gusta, a mi me gusta la polémica, pero la culpa es de ellos.

La garantía mas rotunda que te puedo dar y que te dará Chávez y les dará todo el mundo que ustedes entrevisten es que aquí todo se resolverá por la vía electoral. Porque este es un proceso revolucionario que nace de una elección y ha continuado con sucesivas elecciones, nueve procesos electorales. Y todo cuanto haga Chávez , absolutamente todo, reelección, lo que sea, será apelando a la fuente única de poder que nosotros reconocemos, que no son las fuerzas armadas, sino el pueblo votando, en el sistema electoral más transparente que han tenido lo venezolanos.

Yo fui tres veces candidato presidencial en este país, 1973, 1978 y 1983. Y se de las trampas que hacían los partidos Acción democrática y Copei, como se robaban los votos , como manipulaban la opinión pública.

Rosales dice que siente inseguro cuando visita los barrios, ojalá yo hubiese tenido por lo menos la quinta parte de la seguridad que tiene Rosales. Hace dos días llamé a un gobernador de estado para saber como había estado el acto público del candidato de la oposición y me dijo: «Poca gente, pero mucho policía», casi 400 policías custodiándolo.

¿Qué tipo de oposición se precisa en Venezuela?

El país necesita un debate ideológico, una oposición con la que podamos discutir temas importante, discutir por ejemplo el tema de las Misiones.

Pero la discusión no puede ser la de salir con la tarjeta «Mi negra». Cuando nos están acusando de populismo, salir con la carta mas vergonzosamente populista de una tarjeta que supuestamente permitiría a 26 millones de venezolanos tener un ingreso de 600.000 a un millón de bolívares. ¡No alcanzaría el presupuesto!

¿Qué nos puede decir de la inseguridad en Venezuela?

En primer lugar la inseguridad es un fenómeno universal. Con eso no le quito importancia a la inseguridad en Venezuela. Pero no acepto que la inseguridad se convierta en tema de la derecha para sacar a los gobiernos populares. Nosotros estamos haciendo todo lo posible por enfrentar la inseguridad racionalmente porque hasta ahora durante los gobiernos anteriores, que son los que ahora nos critican, prolifero la inseguridad.

Estamos centrando la acción en la prevención más que en la represión. Creando mecanismos de participación en los barrios. Reorganizando las fuerzas policiales, pues nosotros recibimos unas policías en el último estado de degradación.

Hay una manipulación del tema de inseguridad. Admitimos: hay inseguridad en Venezuela y tenemos que impedir que ella crezca. Pero no asumirla como bandera política porque como bandera política podemos destrozar a la oposición y no resolvemos, ni avanzamos, en disminuir la inseguridad.

¿Es populista el gobierno de Venezuela?

El término populista da para todo. Cuando la derecha hace populismo no es populismo, pero cuando la izquierda aplica recursos a los sectores populares y creamos las misiones para que haya un medico en cada barrio atendiendo a la gente y se pueda alfabetizar a millón y medio de personas en dos años, o cuando la Misión Mercal dota de precios asequibles casí al cincuenta por ciento de la población , eso es populismo. Pero cuando están presentando la tarjeta «Mi negra» entonces eso no es populismo.

¿Por qué sectores considerables de las clases medias permanecen como opositores al proceso, pese a que los asombrosos logros sociales y económicos objetivamente les benefician?

Por el papel de los medios. Aquí los medios han jugado un papel determinante. Cuando el Presidente Chávez derrumbó el esquema de puntofijismo y los viejos partidos políticos, el liderazgo paso a manos de los medios. Los medios fueron los responsables del golpe de estado de abril, los medios fueron responsables del paro petrolero y de la guarimba que fue el bloqueo de las calles y la violencia.

La clase media esta vacunada por el veneno mediático. Es una clase media que nosotros recibimos postrada, porque quien arruino la clase media fue la IV República . Nosotros recibimos los despojos de la clase media y en este proceso ha habido una recuperación importante de la clase media. Gran parte de las políticas económicas, aparte del sector pobre, marginal de Venezuela, han beneficiado a la clase media que han podido comprar vivienda y vehículos. Los pobres no pueden comprar vehículo ni casa.

Ser de clase media es un problema ideológico, más que económico. Mucha gente todavía tiene la idea de que le van a quitar su casa, su vehículo, su mujer y sus hijos. Y ahí los medios juegan un papel importante. Incluso más que los sectores pobres de la población, el sector más beneficiado con el proceso es ese que llaman clase media.

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Esta entrevista tuvo lugar el 25 de septiembre de 2006 en la vicepresidencia de la Republica de Venezuela, Caracas.
Comenzó la ofensiva roja rumbo al 3 de diciembre

Wednesday, October 04, 2006

ENCUENTRO CONTINENTAL DE PUEBLOS Y NACIONALIDADES INDÍGENAS DEL ABYA YALA - Miles de indígenas llegan a La Paz (Bolivia):

Miles de indígenas llegan a La Paz (Bolivia):

ENCUENTRO CONTINENTAL DE PUEBLOS Y NACIONALIDADES INDÍGENAS DEL ABYA YALA

Bajo la consigna “De la resistencia al poder”, miles de representantes indígenas del continente se reunirán entre el 8 al 12 de octubre de 2006, en La Paz (Bolivia) en el Encuentro Continental de Pueblos y Nacionalidades del Abya Yala.

En la convocatoria difundida a nivel nacionales e internacional, señalan que después de 514 años de colonialismo interno y externo, de políticas impuestas que apuntan al sometimiento, marginación y exterminio, los pueblos y nacionalidades indígenas del Abya Yala, denominado continente americano, nos encontramos de pie y dispuestos a construir un futuro mejor.

“Las políticas de colonización pertenecen a la cultura de la muerte; los pueblos indígenas, campesinos y originarios –junto a los movimientos sociales y populares- defendemos la cultura de la vida. El territorio y la madre tierra (Pachamama) está siendo destruida por intereses foráneos a los nuestros, pero nosotros nos convertiremos en los vigilantes del futuro de la humanidad”, aseguran.

Las organizaciones indígenas aseguran que con el evento se busca la unidad en la diversidad. “Por eso, convocamos a todas las organizaciones, foros e instancias indígenas, sociales y de nuestros aliados a que nos unamos para construir una Patria Grande”.

“En el Abya Yala soplan vientos de cambio. Cambios profundos y estructurales. Nos solidarizamos con los procesos de Bolivia, Cuba y Venezuela, pero también con otros movimientos que empiezan a construir sistemas solidarios y horizontales. En Bolivia, tenemos al Primer Presidente Indígena del Continente, compañero Evo Morales Ayma que, con su ejemplo de lucha y compromiso social, político y cultural inspira a los movimientos sociales y populares a seguir ese camino no sólo para llegar al gobierno sino para tomar el poder”, dice parte saliente de la convocatoria.

Entre el 8 al 12 de octubre se ha confirmado la presencia de más de mil indígenas de todos los países del continente: llegarán desde Estados Unidos, Canadá, Guatemala, Nicaragua, Honduras, Brasil, Argentina, Perú, Ecuador, Colombia, Venezuela, Uruguay y otros y participarán en actos trascendentales.

El 8, en homenaje a la muerte del heroico guerrillero Ernesto “Che” Guevara se realizará un acto cultural en el coliseo del Instituto Americano, el 10 todos se trasladarán a Tiwanaku y el 12 recordando los 514 años de colonialismo interno y externo se protagonizará una masiva movilización en la plaza de los Héroes (San Francisco). En los tres eventos participará el Presidente de la República, Evo Morales Ayma.

Entre los objetivos del evento destacan el entrelazanos entre los pueblos y nacionalidades del continente, creando puentes de acercamiento y solidaridad entre nosotros y nuestros aliados; nuestras organizaciones para defender nuestros derechos que tratan de ser avasallados por el sistema; participar activamente en la construcción de la diplomacia de los pueblos y, demandar a nuestros gobiernos, nuestro aporte en la Comunidad Andina de Naciones (CAN), Confederación Sudamericana y otros organismos internacionales, reforzar el posicionamiento de todos los pueblos indígenas y, sobretodo, del gobierno boliviano, encabezado por el Primer Presidente Indígena del Continente Abya Yala y coordinar y construir una agenda mínima de acciones y actividades de los pueblos y nacionalidades indígenas frente a la política neoliberal y al sistema.

Entre las organizaciones que convocan al evento destacan la Confederación Sindical Única de Trabajadores Campesinos de Bolivia – CSUTCB, el Consejo Nacional de Ayllus y Markas del Qullasuyo – CONAMAQ (Bolivia), la Federación Nacional de Mujeres Campesinas de Bolivia “Bartolina Sisa” – FNMCB-BS, la Federación Sindical de Colonizadores de Bolivia – FSCB, la Confederación de Pueblos de la Nacionalidad Kichwa del Ecuador – ECUARUNARI, la Confederación Nacional de Comunidades del Perú Afectados por la Minería – CONACAMI y la Organización Nacional Indígena de Colombia – ONIC.

La guerrilla colombiana de las FARC anuncia los primeros pasos para iniciar un diálogo de paz con el gobierno

Carta abierta de las FARC a los integrantes de las tres ramas del poder público colombiano

Rebelión
"El futuro de Colombia no puede ser el de la guerra civil". Jacobo Arenas.
La paz, la solución política del conflicto, sigue siendo el más caro anhelo en el alma colectiva de los colombianos. No ha sido posible porque los de arriba no quieren ceder a sus privilegios, ni desean compartir, atrincherados en su democracia excluyente y tras las garras del águila imperial.

La Uribe, Caracas, Tlaxcala y San Vicente, fueron oportunidades perdidas porque las oligarquías en el poder solo querían la desmovilización de la insurgencia sin cambios en las estructuras.

Cinco décadas perdidas, cientos de miles de muertos, miseria, soberanía mancillada, dependencia y falsa democracia, han sido el resultado del terco empeño de aniquilar por la vía de las armas la inconformidad del pueblo. Todas las operaciones militares, del 64 al 2006, desde el Plan LASO hasta el Patriota de los gringos, terminaron en el fracaso. Todos los presidentes desde Guillermo León Valencia hasta Álvaro Uribe se fijaron plazos breves para la derrota militar de la guerrilla, y terminaron más distantes de ese objetivo.

Si el gobierno actual decide otorgar las plenas garantías para adelantar el canje de prisioneros de guerra, desmilitarizando por 45 días los municipios de Florida y Pradera en el Valle del Cauca, una vez liberados todos ellos, quedará al orden del día la búsqueda de acuerdos para superar el conflicto social y armado que azota al país.

Ustedes bien saben que nuestra lucha no busca privilegios personales para quienes conformamos las FARC sino el bienestar del conjunto de la sociedad y, en primer lugar, de los sectores mayoritarios de la población. Es nuestro juramento, compromiso de vida e hilo conductor de cualquier aproximación que intentemos mancomunadamente hacia la reconciliación nacional.

Por ello, le proponemos al Estado colombiano que una vez realizado el canje y frente a la imperiosa necesidad del país por encontrar la solución política del conflicto:

1. Desmilitarice los departamentos de Caquetá y Putumayo para iniciar conversaciones de paz.
2. Suspenda las órdenes de captura para los integrantes del Estado Mayor Central de las FARC.
3. Solicite a la comunidad internacional suspender la calificación como organización terrorista a las FARC. Resuelto este problema, quedan abiertas las puertas para que los distintos países, si lo estiman conveniente, jueguen su rol como mediadores, o facilitadores, etc.
4. Reconozca la existencia del conflicto social y armado.
5. Suspenda los operativos militares a escala nacional y regrese las tropas a sus Cuarteles, Divisiones, Brigadas y Batallones.
6. Otorgue plenas garantías para el desplazamiento de miembros del Estado Mayor Central en los dos departamentos donde se efectuaran los diálogos Gobierno- FARC.
7. Los encuentros Gobierno- FARC serán de cara al país.
8. Bajo estas condiciones las FARC, en acuerdo con el gobierno nacional, entrarían de inmediato a explorar caminos que conduzcan a un cese bilateral del fuego y a analizar la solución política al conflicto social y armado llevando a la mesa los siguientes materiales para su discusión:

a) Agenda Común del Caguán y Plataforma para un Nuevo Gobierno de Reconciliación y Reconstrucción Nacional.
b) Paramilitarismo de Estado.
c) Depuración de las fuerzas armadas ligadas al paramilitarismo.
d) Libertad inmediata para la población civil sindicada de nexos con la guerrilla.
e) Reparación económica por parte del Estado a todos los afectados por el conflicto interno.
f) El TLC con los Estados Unidos.
g) Reforma Agraria inmediata que incluya la restitución de propiedad sobre fincas y parcelas al campesinado afectado por el conflicto.
h) Retorno de los desplazados a sus áreas con plenas garantías personales, económicas, sociales y políticas por parte del Estado.
i) Reforma Urbana inmediata.
j) Política de Estupefacientes.
k) Tratado de Extradición.
l) Asamblea Constituyente.
ll) Política Energética.

Sobre estas bases, los invitamos a trabajar conjuntamente por la construcción de caminos de entendimiento,
Compatriotas,

Secretariado del Estado Mayor Central,
FARC-EP
Montañas de Colombia, Octubre 1 de 2006

Eva Golinger agredida por escuálidos en restaurant de Caracas

Por: Aporrea.org
Eva Golinger "por primera vez unos estadounidenses viven en carne propia lo que es un y una escuálida"
Caracas, 4 de Octubre 06. (Aporrea.org).-En una nota envíada a esta redacción por Eva Golinger, relata como fue agredida por escuálidos en un restaurant cuando se disponía a cenar.

Cuenta Eva que durante la noche del domingo pasado, le ocurrió algo que no le había sucedido en mucho tiempo, extremistas de la oposición hicieron una escena histérica y violenta en medio de un restaurante español en la ciudad de Caracas.

Todo comenzó, dice Eva, cuando decidí llevar a un grupo de estadounidenses recién llegados a Venezuela la noche anterior, a cenar en un restaurante español que quedaba cerca del hotel donde se alojaban en la Av.Solano, en Sabana Grande. Creía yo que era un sitio de todos y todas de los que quieren comer bien y hablar un rato en tranquilidad.

El grupo de estadounidenses, en su mayoría compuesto por abogados y especialistas en elecciones, tenía un presupuesto limitado y el restaurante parecía perfecto para celebrar su primer día en Venezuela y seguir hablando sobre la política en el país. Pero jamás me hubiera imaginado que esa noche iban a tener una de las experiencias más reveladas e impactantes sobre la situación actual y el clima de campaña polarizada en que estamos viviendo, refirió Golinger.

"Un señor en una mesa cerca a la nuestra se paró a gritarme que aunque estaba en “desacuerdo” con todo lo que digo, igual me quería saludar. Pero al mismo instante, una señora relativamente joven, abogada e incluso trabajadora de la fiscalía, se paró de su mesa y, reconociendo a otro amigo venezolano en la mesa nuestra, comenzó a gritarle que era un “chavista desgraciado” y un poco más de cosas que serían muy inapropriados publicar aquí. La señora, evidentemente tomada y sobrepasada en su histeria, no dejaba de gritarle al amigo y de pronto se volteó y comenzó a gritarnos a todos, incluyendo a los amigos estadounidenses, diciendo que eramos todos “chavistas deplorables” y que ella no nos iba a dejar gobernar. Dijo muchas groserías entre lineas y escupía sus palabras con veneno y odio. Los vistantes no sabían que pensar. Nunca habían visto un espectaculo de esas proporciones en un restaurante donde otras personas también estaban intentando pasar su noche del domingo en calma y ambiente familiar".

Golinger relata que "de repente, un señor mayor de los setenta años comenzó a gritar desde su mesa que eramos todos “asesinos”, “chavistas asesinos” y que deberíamos salir del lugar porque no teníamos el “derecho” de estar allá, según él. Su esposa, una señora también mucho mayor de los setenta y con una cara distorcionada por lo que evidentemente era más que una cirugía plástica, nos señaló el dedo y fanáticamente gritaba “asesinos”, “Fidel Castro, 50 años gobernando”, “asesinos todos”. Era un coro de gritos, “asesinos chavistas”, cantaban, con unas caras llenas de rabia odiosa e inhumanidad total. Algunos de los visitantes se asustaron, y más cuando el señor de los setenta años se paró de su mesa y metió una patada y una puñalada a uno de los poetas locales que había llegado a nuestra defensa. Que pena les daba a la gente del restaurante y los demás presentes; que pena que los extranjeros tenían que ser testigos y víctimas de tanto histeria violenta y odio sin razón de un sector minoritorio de venezolanos".

Golinger les dijo a los "estadounidenses que eran afortunados; muchos no llegan a ver la verdadera cara de la oposición extremista – la que apoya a Manuel Rosales, un golpista conspirador que empleó un torturador como su asesor de seguridad y ahora dice que apenás lo conoció. ¿Qué clase de presidente sería ese señor que ni siquiera sabe que firma ni quienes estan trabajando con él? Muchos de afuera no comprenden al odio que tiene la oposición extremista por su país y por sus compatriotas. A veces, hasta no entienden porque hay tanta división en el país y porque la oposición sigue intentando desestablizar al gobierno y la sociedad popular".

Dice Golinger que estos amigos de los Estados Unidos de Norteamérica tuvieron la oportunidad de vivir en carne propia esta situación, ver el odio malévalo en las caras de estos señores y señoras bien vestidos y arregladitos. Escucharon los ilógicos y violentos gritos que escupían de sus bocas bien pintadas y sintieron el temblor de su histeria y su desespero por no ser ya los dueños del país.

Finalmente dijo Golinger que por primera vez un grupo de estadounidenses, muchos de los cuales habían venido antes al país en otras ocasiones, llevará consigo lo que es la verdadera imagen de un y una escuálida. Lástima que existan venezolanos que aún no han podido superar esas imprudencias malcriadas que más bien demuestran exactamente porque Venezuela necesita la revolución bolivariana y porque Chávez ganará en diciembre.