Thursday, October 12, 2006

É preciso barrar a direita e derrotar Alckmin

João Pedro Stedile


Os movimentos sociais devemos nos mobilizar, arregaçar as mangas e ir para as ruas para derrotar a candidatura Alckmin.

DE 1990 a 2002, as classes dominantes implementaram um programa neoliberal desastroso para a economia e para o povo. Entregaram ao capital financeiro e internacional nossas melhores empresas, estatais e privadas. Dilapidaram os serviços públicos. A dívida pública interna cresceu vergonhosamente, e o governo passou a usar 30% de toda a receita federal para pagar juros. O povo, as empresas e o governo passaram a pagar as mais altas taxas de juros do mundo. Resultado: a economia não cresceu, e houve maior concentração da riqueza. Ao povo restou a pobreza, mais desigualdade e o maior desemprego de toda a história.

Sentindo na carne esses problemas, nas eleições de 2002, o povo votou contra o neoliberalismo e elegeu o presidente Lula.

Nos últimos quatro anos, houve um governo de coalizão, como costuma dizer o ministro Tarso Genro, e as forças do capital continuaram influenciando para manter a política neoliberal. Por outro lado, forças de esquerda conseguiram avanços na política externa, na defesa das estatais e em algumas áreas sociais, como a educação pública e o salário mínimo.

Os movimentos sociais temos sido críticos da política econômica. O MST tem se manifestado e lutado contra a lentidão da reforma agrária, a prioridade dada ao agronegócio (que, por sinal, votou contra o governo) e o não-cumprimento do plano nacional de reforma agrária.

Compreendemos que o contexto político desse período foi adverso para as forças populares, pela ausência de mobilização de massa e pelo marasmo da maioria dos sindicatos e movimentos. Alguns se acomodaram ou tiveram suas direções cooptadas ideologicamente. Outros foram massacrados pela ofensiva neoliberal que acabou com diversos setores da classe trabalhadora. Há um refluxo do movimento de massa, que influiu decisivamente na atual correlação de forças.

Vieram as eleições de 2006. Defendíamos a necessidade de aproveitar a campanha para debater um novo projeto popular para o país. Infelizmente, predominaram visões oportunistas e de marqueteiros e a repetição de métodos espúrios, com uso abusivo do dinheiro, compra de cabos eleitorais etc. Tudo bancado pela contribuição de empresas interessadas em favores governamentais. O resultado foi a campanha sem entusiasmo, sem militância e sem interesse do povo.

Quando tudo parecia já acordado, e os resultados, previstos, eis que, na última semana, por graves erros da campanha Lula, a direita encontra motivos para se unificar em torno de Alckmin (como com Collor, em 1989). Foi para a ofensiva e, usando acintosamente seus meios de comunicação, levou a eleição para o segundo turno. O mesmo ocorreu em diversos Estados, com a chegada ao segundo turno de candidatos direitistas.

Mas, como tudo na vida, há contradições. A unidade da direita em torno de Alckmin provocará o debate de idéias e projetos. A campanha deverá deixar claros os interesses de classe que há por trás de cada candidatura.

A candidatura Alckmin, que representa os interesses do capital financeiro, das transnacionais, do governo Bush, da burguesia brasileira e dos fazendeiros do agronegócio, está ansiosa para retomar as rédeas do governo.

Defendem todos os dias nos jornais ser preciso seguir privatizando -Petrobras, Correios, estradas e bancos estaduais. Querem as reformas trabalhista, tributária e da Previdência para ampliar seus lucros. Propõem a garantia do pagamento de juros dentro da Constituição pelo mirabolante plano déficit zero. Recolocam a Alca como uma necessidade -e, assim, subordinariam ainda mais nossa economia e o país aos interesses do império.

E, se os pobres ousarem lutar, chamarão os "capitães-do-mato" e oferecerão polícia e cadeia. Por isso, os movimentos sociais e todos os seus militantes devemos nos mobilizar, arregaçar as mangas e ir para as ruas para derrotar a candidatura Alckmin e os seus interesses de classe. Não podemos vacilar. Vamos transformar a campanha num debate de projetos e de idéias. Uma vitória de Alckmin seria uma derrota gravíssima para o povo brasileiro.

E, no próximo mandato do governo Lula, vamos seguir mobilizados para derrotar a política neoliberal e debater na sociedade um novo projeto para o país. O Brasil precisa encontrar seu rumo. Precisa de um projeto que coloque como prioridade do Estado e da política a solução dos principais problemas do povo, como o desemprego, a educação, a reforma agrária, a moradia e a distribuição de renda, para todos e todas. Não há mudanças sociais sem a participação do povo, sem a mobilização popular.

- João Pedro Stedile, 52, economista, é membro da coordenação nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e da Via Campesina Brasil.

Fonte: FOLHA DE SAO PAULO, 10 de outubro de 2006.

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Debate eleitora brasileirol: Nem o “Data Folha” consegue esconder

Laerte Laerte Braga


A não ser que seja um golpe, parte de uma trama e esteja em curso outra “operação dossiê”, a pesquisa do Instituto DATA FOLHA (FIESP, FOLHA DE SÃO PAULO, DASLU, GLOBO) revela que a válvula “seja homem uma vez na vida” não funcionou para o candidato Geraldo Alckmin.

Lula abriu vantagem de onze pontos percentuais sobre Geraldo, o mentiroso.

Os operadores do boneco paulista vão ter que repensar o esquema para o próximo debate, tentar desenvolver um novo tipo de válvula, já que no caso dele, levando em conta que é um sobrevivente da inquisição, esquema OPUS DEI, é impossível chegar à era do chip.

Andar ereto para Geraldo Alckmin já é um exercício que consome milhares de válvulas por dia.

É tanta corrupção e podridão ao seu redor que o cheiro fétido da amoralidade tucana já nem é sentido mais por seus pares. É parte do ambiente. O povo, no entanto, sente, percebe.

O médico Joseph Mengele, hoje travestido de Jorge Bornhausen, presidente do PFL (Partido da Frente Liberal), em entrevista divulgada em todo o País minimizou com seu estilho herr Hitler a adesão da candidata de seu partido ao governo do Maranhão, Roseana Sarney: “a eleição no Maranhão não tem importância”.

Para esse tipo de gente o Nordeste, o Norte e as áreas pobres e miseráveis do Brasil não contam. Não são gente. Foi por isso que disse essa sandice. Está acostumado com as elites européias/arianas de Santa Catarina, sua base eleitoral. Associou-se à elite “texana” de São Paulo, que acha que botas e esporas são fundamentais para o povo “reconhecer seu lugar”.

O estilo macho man de Alckmin no debate não conseguiu enganar o eleitor. O cara fez um esforço tremendo para parecer uma coisa sendo outra complemente diferente: um banana. Um boneco conduzido e dirigido por FHC, ACM, siglas/nomes que, na política nacional, significam corrupção, presunção, autoritarismo.

Qualquer leigo em economia entende que quando o dito cujo fala em cortar gastos públicos está falando em cortar no social como fez o tucano/bandido (bandido/tucano, tudo a mesma coisa) FHC em seus oito anos.

Ou que quando nega a privatização do Banco do Brasil está mentindo. Sua cara de pastel não esconde. O governo tucano/bandido só fez privatizar.

Pegar e vender o Brasil em fatias que renderam o dinheiro suficiente para comprar a reeleição de Fernando Henrique, enriquecer Mendonça de Barros e seus filhinhos queridos (o dito é assessor de Alckmin e defendeu, domingo, dia 8, em entrevista a vários jornais, a privatização da PETROBRAS).

A pesquisa DATA FOLHA não significa que a eleição esteja ganha por Lula. Pelo contrário mais que nunca vai ser preciso estar atento aos golpes que a mídia desfere segundo os interesses das elites paulistas que governam o Brasil. Deve servir como sinal de alerta.

E, a propósito, os tucanos agora não querem nem ouvir falar em dossiê. A farsa está sendo desmontada e se o tal dossiê aparecer Serra, Barjas Negri, FHC (era o presidente, será que não sabia?) não vão ter onde meter a cara suja de tanta lama.

Um detalhe final. Tudo indica que na terça-feira, entre 14 e 16 horas o candidato bandido/tucano, tucano/bandido, foi retirado às pressas de circulação para uns reajustes nas válvulas, uns apertos, até mesmo trocas de emergência.

Seu assessor econômico Yoshiaki Nakano, com a sensibilidade de elefante em loja de louças, disse que vão ser feitos cortes no orçamento sim. O que vale dizer, cortes no programa Bolsa Escola, por exemplo. Aí o candidato engasgou, tossiu, tropeçou, caiu e foi preciso um reparo de emergência para que pudesse voltar e “desmentir”. O assessor esqueceu que em campanha eleitoral é preciso mentir, ainda mais sendo tucano.

São os problemas de se lançar um boneco como candidato.

Já dona Lu/Barbie nem está aí. Continua experimentando os quatrocentos vestidos que ganhou para doar aos pobres e estão no seu “pobre” guarda-roupa.

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¨La brisa también trae esperanza¨

Por Karla Garza

Reunidos en la pequeña plaza pública del pueblo pesquero de Teacapán, un centenar de personas recibieron esta mañana a la Comisión Sexta del EZLN en un acto que marcó el reinicio del recorrido de La Otra Campaña, suspendido luego de la represión en Atenco los pasados 3 y 4 de mayo.

¨Somos pescadores tradicionales, pero no tenemos permisos para capturar¨ dicen a modo de presentación ante el Subcomandante Marcos habitantes de Teacapán, en el municipio sinaloense de Escuinapa. Enseguida los pescadores narran desde su propia experiencia las consecuencias que el paso brusco de un destacado cooperativismo a la propiedad privada más monopólica en la pesca ha dejado en sus hogares y su comunidad: ¨ el ecocidio que solapa la CONAPESCA es criminal, diariamente hay 400 barcos en el pacífico depredando 1200 toneladas de pescado en estado de reproducción. Están haciendo un cementerio en el mar. Son cómplices de los banqueros, de la burguesía¨. En cambio, dice otro pescador, ¨a algunos de nosotros nos han agarrado por un kilo o dos kilos de camarón¨. Lo siguiente, una multa de 40 mil pesos en adelante, imposible de encarar como no sea cediendo en prenda sus equipos, sus casas, o terminando presos.

Mientras unas cuantas armadoras pesqueras dominan el mercado, miles de ribereños se ven obligados a buscar otras salidas; algunos se arriesgan esquivando la vigilancia de la SAGARPA, otros ven sin esperanza las opciones que se les dibujan: ¨La carta de presentación del gobierno es la escalera naútica¨-dice don Juventino Ramos- ¨Yo no sé que piensan los economistas del gobierno que creen que una política de servicios, de sirvientes, va a a sacar al país de la miseria… pero los pescadores no lo vamos a permitir. Por eso nuestro respaldo es infinito y de corazón a la lucha zapatista. Le hace eco don Agustín, dirigente de la OCEZ en Sinaloa “Ustedes se la rifaron, se la siguen rifando, pero no están solos, estamos con ustedes, metidos en el mismo sueño¨.

Toman el micrófono también los campesinos, que contra todo se aferran a la tierra, a la de deveras, a la que la empresa Marquil, como muchas, no ha ultrajado transformando las semillas orgánicas en transgénicas: ¨llevamos los productos a Tijuana, los ven y nos dicen que la cosecha no valió nada, nos regresamos sin un cinco¨.

Pero tamañas injusticias no son novedad, les dice el S.C.I. Marcos, ¨a los campesinos y pescadores de Yucatán les están haciendo lo mismo que a ustedes¨ y les enumera ejemplos que ha escuchado ya en la mayor parte de la geografía nacional, ¨porque ahora trabajar en este sistema es un delito y el que no tiene delito es el gran empresario, y no sólo no tiene delito sino que lo apoyan, lo subsidian, dicen¨.

Queda en oídos atentos el mensaje del Sub, sólo resta organizarse desde abajo. La Comisión Sexta y la caravana que la acompaña continúan el camino hasta Mazatlán. Ahí, en reunión con adherentes y simpatizantes en la Facultad de Ciencias del Mar de la Universidad Autónoma de Sinaloa, se completa el escenario de la destrucción neoliberal sobre estas tierras.

¨El patrón que prevalece es el narotráfico¨,explica Guillermo Gil, ¨Sinaloa ha pasado de ser un estado productor de marihuana y amapola a ser un estado consumidor de drogas. El resultado ha sido una estela de muerte y destrucción. Todos los días hay un muerto, un decapitado por esta razón¨. Siempre con la participación directa o cómplice del gobierno y de la AFI.

¨En el sector turístico hay una gran inversión extranjera, las grandes cadenas hoteleras han puesto su mirada en Mazatlán y han invertido millones de dólares en sus proyectos y lo único que beneficia al pueblo son los puestos de mesero, cargamaletas y demás... muchas veces de lo único que depen de una familia es de las propinas, de la buena voluntad de los turistas¨. Empresas que coronan su efecto sobre la población con la destrucción ambiental que generan, ¨el cáncer ha aumentado porque todos esos desechos van a dar al mar, no tratan las aguas negras¨.

Más tarde, en la céntrica Plaza de la República, el comité promotor de la Otra en Sinaloa, sin matices da la bienvenida pública a la caravana a ¨este estado que explota trabajadores agrícolas que vienen del sur buscando mejores condiciones de vida, a este estado de priísmo arraigado, de machismo y de violencia¨.

Pero, ¨la brisa también trae esperanza¨, aseguran, sobretodo, porque la otra campaña también encontrará ¨otro Mazatlán y otro Sinaloa; compañeras y compañeros que comprometen el físico por la lucha, que hablan golpeado y dicen sus netas; campesinos, pescadores, estudiantes, jóvenes, dispuestos a decir ya basta¨.

Advierten el panorama que vislumbran para el próximo sexenio: ¨Viviremos otra vez la desgracia de un gobierno neoliberal. Vicente Fox deja a su ungido en la gerencia de ventas de los bienes nacionales. Un nuevo presidente espurio recorre el mundo como agente de ventas. Viviremos una etapa de fuerte represión de parte de un gobierno que promete mano dura. Con el discurso del estado de derecho se reprime a los descalzos, a los hambrientos.... Ante esto la otra campaña es el espacio para aprender a luchar y a resistir, para construir desde abajo y a la izquierda una nueva alternativa¨.

A través de Perla Marina, se hizo también presente la comunidad travesti de Mazatlán,¨comunidad que ha sido marginada y humillada por los que se hacen llamar autoridad. Pero estamos aquí dando la cara aunque quieran que la escondamos¨. Denunciaron la fobia de Alejandro Higuera Osuna, el alcalde de Mazatlán, por su comunidad y exigieron respeto a la diversidad.

Finalmente, el Delegado Zero se dirigió a los cerca de quinientos asistentes: ¨Les voy a contar una historia que es la historia de su país, porque este país se levantó sobre los hombros y las espaldas de los indígenas¨ Se remontó entonces a las condiciones de vida de los pueblos indios de Chiapas antes del alzamiento del 94, cuando ¨tuvimos que elegir si moríamos peleando o moríamos como animales sin que nadie se diera cuenta, sin que aquí en Mazatlán nadie se diera cuenta de que estaban muriendo mexicanos como perros en las calles¨, cuando el pasamamontañas se convirtió en un símbolo, ¨porque ustedes y todo este país, sólo nos volteó a ver cuando nos tapamos el rostro¨.

Desarrollando la historia del movimeinto zapatista, habló de las consultas, de los acuerdos que el gobierno no cumplió, de las traiciones y los garrotazos ¨ y ahora nos dicen que por qué no apoyammos a aquél que nos persigue, que se burla de nosotros,que nos ataca con armas cuando es gobierno, tanto PRI como PAN como PRD¨, de la necesidad de organizarse al margen de los partidos políticos y el gobierno, de los líderes y los caudillos, de defender eso que ¨nosotros que somos indígenas de Chiapas llamamos patria¨.

Mañana, La Otra Campaña continúa en Culiacán su trabajo: ¨ser los oidos del pueblo para después con vertirse en su voz¨.

ZIRALDO - Porque eu vou votar no Lula

Sábado, 07 de Outubro de 2006, 00h01

ZIRALDO - Porque eu vou votar no Lula

Segundo o Mauro Santayana, que não nasceu em Minas - como o
Itamar, que nasceu no mar -, mas é uma instituição mineira, a
gente tem que ter muito cuidado com paulista.

É claro que estou tratando a coisa como uma brincadeira, somos
todos brasileiros (meus seis netos nasceram em São Paulo, a
esposa do meu filho e os maridos de minhas filhas são
paulistas e estou muito feliz com essa arrumação).

Como em nossa História, porém, nós, mineiros, andamos de
pinimba revolucionária com a paulistada, as lendas correm
soltas. Os cariocas diziam que mineiros compravam bondes.

Compravam, sim, confirmam alguns mineiros mais espertos; mas
pra vender pra paulistas. Conta-se também que mineiros nunca
se importavam de ver seus times sempre perdendo para os times
paulistas.

E explicavam: "Futebol nós perde; o que nós num perde é
revolução." Segundo o Mauro, que explica como a frase que vou
citar surgiu - história da qual me esqueci -, a rapaziada de
Minas mais próxima da fronteira com São Paulo avisa pro resto
da mineirada: "Paulista, nem à prazo nem à vista!"

Taí o Fernando Henrique Cardoso que não deixa a mineirada
mentir, não é mesmo, Itamar? Bem, depois de ler esta
introdução e ver lá em cima o título do artigo, os mineiros
que me leêm neste instante e para quem um pingo é letra já
perceberam onde quero chegar.

Pra simplificar, antes de entrar em considerações é só lembrar
ao meu povo - mineiro, como vocês sabem, chama o povo lá de
casa de povo - que nós, o Brasil inteiro, ficamos, a esta
altura, entregues a duas possibilidades paulistas: ou entra o
Álck'min (cujo sobrenome é um desrespeito a Minas, terra dos
alquimíns de Bocaiuva) ou entra o Lula que, no fundo, é um
metalúrgico paulista que venceu na vida.

Nunca podemos nos esquecer de que, quando FHC assumiu, o
projeto deles era o de ficar 20 anos no poder. Dentro do
plano, tiveram a cachimônia (adoro esta palavra!) de inventar
o acontecimento mais antiético da história da República
brasileira: a reeleição.

Ela foi um sujo golpe às instituições, uma medida que nem os
militares da ditadura tiveram a coragem de perpetrar,
realizada em causa própria - com o principal beneficiário no
poder - e conseguida da maneira mais desonesta de que se tem
notícia: comprando, por preço nunca sabido, o voto dos
deputados que, sem que a imprensa brasileira se escandalizasse
ao nível do que se escandaliza hoje, começavam a desmoralizar
mais ainda o nosso tão desmoralizado Congresso. Tudo começou
com essa gente. E eles querem voltar ao poder.

"Non pasarán!" - os mineiros têm a obrigação de dizer. A
trajetória política do Lula serviu para provar que a alma
humana é que atrapalha todos os mais nobres planos de salvação
de um povo. A verdade é que ninguém, mas ninguém mesmo, ama o
povo. É tudo conversa.

As pessoas se movem em torno do poder e só depois é que
descobrem uma causa para justificar sua luta por ele (o
poder). Enquanto o ser humano, como indivíduo, mover-se em
função do rancor, da carência afetiva e da inveja, não haverá
possibilidade de êxito para qualquer causa coletiva.

Mas isso é outra história. O Luis Fernando Veríssimo descobriu
a pólvora: Lula é o sertão - vejam sua vitória no Norte e
Nordeste; na alma do povo ele é mais de lá do que de São
Bernardo - e o Alckmin é da Daslu.

Delenda Daslu! Não é possível que nós, mineiros - depois de
termos cometido o erro que o Itamar cometeu, este de inventar
essa deletéria figura do Fernando Henrique - vamos agora
eleger o Alckmin.

"Um erro, nós admitimos, dois, não." - como diria o macaco que
não devolveu o troco a mais na primeira compra e exigiu o
troco a menos na segunda.

Tenho certeza de que o Aécio está no palanque apoiando o
Alckmin por uma questão de lealdade ao seu partido - onde ele
me parece um estranho no ninho, mas já que está lá... - e não
por convicção.

Ele sabe que Lula tem que ganhar disparado em Minas neste
segundo turno para evitar que Alckmin assuma a presidência e
mele o projeto nacional de ter o Aécio como presidente do
Brasil no próximo pleito.

Então, é isto: o Aécio está falando que é pra gente de Minas
votar no Alckmin. Mas, todo mineiro sabe que isto é como
aquela velha anedota da rodoviária: "Ocê tá dizendo que vai
pra Manhuaçu pra eu achar que ocê vai pra Manhumirim, mas, ocê
vai é pra Manhuaçu, mesmo".

Ou seja, ele tá dizendo pra nós votá no Geraldo, mas é pra nós
votá no Lula, mesmo. Para aplacar a consciência dos possíveis
eleitores do Lula que não votarão nele com muita alegria,
prestem atenção: independente das razões que dei até agora pra
nós, mineiros, votarmos no Lula, tenho outras razões mais
consistentes.

Todo mundo fala do escândalo da corrupção no governo Lula. É
realmente assustador, nunca vimos pessoal mais incompetente,
mais desastrado, mais canhestro e - vamos lá - mais desonesto.

Quer dizer, mais desonestos já vimos, sim. É só lembrar que a
maioria dos escândalos que são atribuídos a estes melancólicos
sindicalistas da tropa do Lula, esses peleguinhos de quinta
ordem, sempre foram frequentes em administrações anteriores,
só não tiveram tanta visibilidade como têm agora.

Muitos dos escândalos que se creditam à administração Lula
começaram no governo anterior, como o escândalo dos
sanguessugas - cujo teor de gravidade pode ser medido pelo
valor atribuído ao dossiê que o denuncia - e a fabulosa
aventura do Marcos Valério.

Agora tudo se denuncia, tudo se apura, ainda que tudo vá ficar
por isso mesmo, mas vejam um detalhe: a turminha do Lula, meus
amigos, é descartável! Eles são ladrõezinhos de m. dos quais o
país pode se livrar com um peteleco. Vai ser fácil ficar livre
deles.

O que nós nunca conseguiremos é livrarmo-nos da oligarquia
brasileira, dos bornhauses da vida, dos jereissatis, dos ACMs,
dos ricos paulistas que já tiveram a coragem de confessar:
"Somos todos corruptos!"

É essa gente que herdou as capitanias hereditárias e que está
montada no povo desde que os portugueses chegaram aqui. É essa
gente que construiu a parte indecente da história do nosso
país. É essa gente que fala em ética, mas acha que aceitar
voto de qualquer um é correto.

É essa gente farisaica que pensa que é melhor do que o povo do
Lula. Mas, não é. Temos que dar mais uma chance a este
segmento da sociedade que chegou ao poder com o Lula.

Eles estão sendo minados o tempo todo, mas, pelo menos, são
outra gente. Não quero de volta os hipócritas da paulicéia
desvairada. Prefiro o messianismo sertanejo do Lula.
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Wednesday, October 11, 2006

La marcha hacia la guerra: preparativos navales en el Golfo Pérsico y en el Mediterráneo oriental

Mahdi Darius Nazemroaya
Global Research

Traducido para Rebelión y Tlaxcala por Germán Leyens y Félix Nieto y revisado por Caty R.

Nota del editor de Global Research:

Presentamos a nuestros lectores este estudio cuidadosamente documentado sobre la continua concentración de unidades navales y el despliegue de fuerzas de la coalición en Oriente Próximo.

El artículo examina la geopolítica tras este despliegue militar y su relación con la “Batalla por el petróleo”.

La estructura de las alianzas militares es crucial para comprender estos preparativos para la guerra.

El despliegue naval tiene lugar en dos escenarios diferentes: el Golfo Pérsico y el Mediterráneo Oriental.

Tanto Israel como la OTAN están destinados a jugar un papel importante en la guerra dirigida por USA.

La militarización del Mediterráneo está mayoritariamente bajo la jurisdicción de la OTAN en coordinación con Israel. Dirigida contra Siria, se realiza tras la fachada de una misión de mantenimiento de la paz de Naciones Unidas según la Resolución 1701 del Consejo de Seguridad de la ONU. En este contexto, hay que ver la guerra contra Líbano como una etapa de un mapa de ruta militar más amplio patrocinado por USA.

La flota en el Golfo Pérsico está, en general, bajo mando usamericano, con participación de Canadá.

Esta concentración de unidades navales está coordinada con la planificación de ataques aéreos. La planificación de los bombardeos aéreos de Irán comenzó a mediados de 2004, conforme a la formulación de CONPLAN 8022 de principios de 2004. En mayo del mismo año se expidió la Directiva Presidencial de Seguridad Nacional NSPD 35 denominada Autorización de Despliegue de Armas Nucleares. Aunque su contenido sigue siendo confidencial, se presume que NSPD 35 tiene que ver con el despliegue de armas nucleares tácticas en el teatro de operaciones de Oriente Próximo conforme a CONPLAN 8022.

Hay que tomar muy en serio estos planes de guerra.

El mundo se encuentra en la encrucijada de la crisis más seria en la historia moderna. USA se ha lanzado a una aventura militar, a “una guerra prolongada”, que amenaza el futuro de la humanidad.

En las semanas por venir, es esencial que los movimientos ciudadanos en todo el mundo actúen consecuentemente para enfrentar a sus respectivos gobiernos e invertir y desmantelar este orden del día militar.

Lo que se requiere es que se rompa la conspiración de silencio, que se denuncien las mentiras y distorsiones de los medios de información, que nos enfrentemos a la naturaleza criminal del gobierno de USA y de los gobiernos que lo apoyan, a su orden del día bélico, así como a su llamado “orden del día de seguridad de la patria” que ya ha definido los delineamientos de un estado policial.

Es esencial que se coloque el proyecto bélico de USA en la primera línea del debate político, en particular en USA y en Europa occidental. Los dirigentes políticos y militares que se oponen a la guerra deben adoptar una posición firme desde el interior de sus respectivas instituciones. Los ciudadanos deben adoptar una posición individual y colectiva contra la guerra.

Michel Chossudovsky, Global Research, 1 de octubre de 2006

Existe una alta probabilidad de guerra en Oriente Próximo. Sólo el tiempo dirá si se van a materializar los horrores de otra guerra más. Incluso en ese caso, la forma que tomaría una guerra aún no se ve claramente en cuanto a su resultado.

Si ha de tener lugar o no una guerra contra Irán y Siria, lo que es innegable es la concentración y el desarrollo de medidas que confirman un proceso de despliegue militar y de preparación para la guerra.

El foro diplomático también parece apuntar a la posibilidad de una guerra. Las decisiones que se están adoptando, los preparativos que se realizan y las maniobras militares que tienen lugar en el tablero de ajedrez geoestratégico, indican una prognosis y una proyección en dirección a la movilización hacia algún tipo de conflicto en Oriente Próximo.

En este contexto, la gente no se da cuenta de que, en todos los casos, una guerra nunca se planifica, se ejecuta o incluso se anticipa en cuestión de semanas. Se necesitan meses o incluso años para preparar operaciones militares. Un ejemplo clásico es la Operación Overlord (identificada popularmente como “Día-D”), que desembocó en la Batalla de Normandía y la invasión de Francia. La Operación Overlord tuvo lugar el 6 de junio de 1944, pero la operación militar necesitó “oficialmente” dieciocho meses para preparar las condiciones para la invasión de la costa francesa. En una reunión en Casablanca, Marruecos, en enero de 1943, el presidente de USA, F.D. Roosevelt y el primer ministro británico, Winston Churchill, esbozaron la estrategia para invadir Normandía (1).

Con respecto a Iraq, el “memo2 de Downing Street” (2) confirma que la decisión de ir a la guerra en 2003 se decidió en 2002 por USA y Gran Bretaña, y por lo tanto los preparativos para la guerra contra Iraq comenzaron realmente en 2002. Los preparativos para la invasión de Iraq necesitaron por lo menos todo un año.

El período de 1991 a 2003 conoció continuas operaciones militares contra Iraq por parte de la alianza anglo-usamericana. Este período que duró más de un decenio estuvo salpicado de etapas de fuertes bombardeos y de grandes ataques aéreos contra una república iraquí siniestrada y contra sus ciudadanos. En realidad, las condiciones para la infraestructura y los preparativos de la invasión y la posterior ocupación de Iraq necesitaron más de diez años para materializarse. Primero debilitaron a Iraq diluyendo su fuerza durante esos diez años.

Incluso antes de esta década de bombardeos anglo-usamericanos y de sanciones de la ONU, Iraq estuvo involucrado en una guerra de ocho años contra Irán en los ochenta. La guerra entre Irán e Iraq también fue espoleada y organizada por USA para debilitar a ambos países. En retrospectiva, la manipulación de una guerra entre Irán e Iraq para debilitar a ambos estados parece constituir una planificación estratégica para futuras operaciones militares contra ellos. Entonces también se hicieron preparativos asegurando los Balcanes para futuras operaciones anglo-usamericanas. Los Balcanes son adyacentes a Oriente Próximo y forman también una extensión geográfica de la región. Se hicieron preparativos mediante la expansión de la OTAN, el traslado de bases militares hacia el este y la protección de rutas energéticas. El desmantelamiento del Estado yugoslavo también formó parte de este objetivo. Yugoslavia era el poder regional de los Balcanes y del sureste europeo. Se hizo mediante una estrecha coordinación entre la alianza anglo-usamericana y la OTAN. Ahora todos tienen los ojos fijos en Irán y Siria. ¿Iniciarán los anglo-usamericanos una guerra en Oriente Próximo?

Visión general del enfrentamiento naval contra Irán

El Pentágono ya ha elaborado planes para ataques patrocinados por USA contra Irán y Siria (3). A pesar de las poses públicas diplomáticas de USA y Gran Bretaña, como en el caso de la invasión de Iraq, Irán y Siria divisan otra guerra en el horizonte. Ambos países han estado fortaleciendo sus defensas por si se da el caso de una guerra contra la alianza anglo-usamericana.

Un conflicto contra Irán y Siria, si se materializara, sería diferente de conflictos anteriores patrocinados por USA y Gran Bretaña. Sería más amplio en su alcance, más letal y tendría frentes aéreos y navales más activos.

El poder naval sería de mayor importancia que en Yugoslavia, Afganistán, Iraq y Líbano. USA ansiaría una victoria rápida. Las posibilidades de que sea así son desconocidas. Si hubiera un conflicto con Irán, USA y sus socios tratarían de mantener abierto el Estrecho de Ormuz para el flujo del petróleo internacional. El Estrecho de Ormuz es “el cordón umbilical energético del mundo”.

Indudablemente USA trataría de producir rápidamente el colapso de las tropas y las estructuras militares de Irán y Siria.

Hay que señalar que el ejército iraní se caracteriza por una organización bien estructurada, con capacidades militares avanzadas, si se las compara con las de Yugoslavia, Afganistán, Iraq y Líbano. Además, Irán se ha estado preparando para una posible guerra contra la alianza anglo-usamericana desde hace casi una década. Estos preparativos se aceleraron después del ataque dirigido por la OTAN y USA contra Yugoslavia (1999).

Los tipos de unidades militares y sistemas de armas desplegados en el Golfo Pérsico y en el Mar Arábigo por USA están considerados como los más adecuados para el combate contra Irán, también con el propósito de mantener abierto el Estrecho de Ormuz para los buques tanque petroleros. Esto también incluye a fuerzas que podrían imponer cabezas de puente en la costa iraní. Estas fuerzas de USA consisten en unidades de aviso previo, de reconocimiento, elementos anfibios, búsqueda marítima y rescate, barreminas y unidades de despliegue rápido.

El U.S.S. Enterprise, buque insignia de USA está destacado en el Golfo Pérsico y en el Mar Arábigo. Esto incluye todos los navíos de guerra y barcos que componen el Grupo de Ataque de Portaaviones 12 (CSG 12) el Escuadrón de Destructores 2 (DESRON 2), y el portaaviones Carrier Air Wing 1 (CVW 1). El objetivo declarado para el despliegue del U.S.S. Enterprise, un portaaviones a propulsión nuclear, y de otros navíos de la Armada de USA, es realizar operaciones de seguridad naval y misiones aéreas en la región. El despliegue no menciona a Irán, se dice que forma parte de la “Guerra contra el terror” dirigida por USA bajo la “Operación Libertad Duradera.”

Formación enteramente nuclear: Enterprise, Long Beach (CGN-9), y Bainbridge (CGN-25).

Originalmente, el nombre de la Operación Libertad Duradera era “Operación Justicia Infinita,” lo que señala el alcance y las intenciones ilimitados de la Guerra contra el terror. La “Operación Libertad Iraquí” que incluye la invasión anglo-usamericana y la continua ocupación de Iraq también forma parte de estas operaciones. Una gran cantidad de barcos de guerra de USA está desplegada en el Golfo Pérsico, el Golfo de Omán, y el Mar Arábigo.

Aunque se dice que este despliegue tiene que ver con las actuales operaciones militares en Iraq y Afganistán, los navíos de guerra llevan equipamiento que no tiene que ver con estos dos teatros de operaciones. Los barreminas y rastreadores de minas no son de ningún uso en Afganistán -sin salida al mar- y no son útiles en Iraq que tiene un corredor marítimo y puertos totalmente controlados por la alianza anglo-usamericana.

Otros barcos de guerra en el Grupo de Ataque Enterprise incluyen al destructor U.S.S. McFaul, la fragata U.S.S. Nicholas, el crucero de batalla U.S.S. Leyte Gulf, el submarino de ataque U.S.S. Alexandria, y el “barco de apoyo rápido de combate” U.S.N.S. Supply. El U.S.N.S. Supply será un navío útil en el enfrentamiento con fuerzas iraníes en el Golfo Pérsico en combates de cerca. La velocidad es un factor importante para reaccionar a ataques de misiles iraníes potencialmente letales.

El U.S.S. Enterprise lleva una serie de unidades de infiltración, ataque aéreo, y de rápido despliegue. Esto incluye el Escuadrón de Ataque de la Marina 251, el Escuadrón de Ataque Electrónico 137 y el Escuadrón de Aviso Previo Aerotransportado 123. El Escuadrón 123 será vital en una guerra con Irán para la detección de misiles iraníes y en el envío de advertencias de peligro a la flota de USA. Hay que mencionar especialmente el escuadrón de helicópteros especializados en el combate contra submarinos que viaja con el grupo de ataque. El “Escuadrón de Helicópteros Anti-submarinos 11” estará a bordo del U.S.S. Enterprise. Se sabe que la flota de submarinos iraní se encuentra en el Golfo Pérsico, la única flota local de submarinos en la región.

El Grupo de Ataque Eisenhower, basado en Norfolk, Virginia, también ha recibido la orden de desplegarse en Oriente Próximo. El grupo de ataque está dirigido por el U.S.S. Eisenhower, otro acorazado nuclear. Incluye un crucero, un destructor, una fragata, un submarino de escolta y barcos de suministro de la armada de USA. Uno de estos grupos de ataque navales se posicionará en el Golfo de Omán y en el Mar Arábigo mientras que el otro grupo de ataque naval se ubicará en el Golfo Pérsico, ambos a lo largo de la costa iraní.

Otro grupo de ataque de barcos de guerra de USA: “Expeditionary Strike Group 5”, también está saliendo al mar. Este grupo de ataque navega desde la Estación Naval San Diego y tiene como destino final el Golfo Pérsico en Oriente Próximo. Más de 6.000 marines de USA y personal de la armada se desplegarán en el Golfo Pérsico y en Iraq, ocupado por los anglo-usamericanos, desde San Diego (4). Aproximadamente 4.000 marinos y 2.200 marines de USA de la 15 Unidad Expedicionaria de Marines en Camp Pendleton formarán la parte principal de la fuerza. Se informa de que los barcos de guerra y los soldados que llevarán tendrán un período de servicio de medio año en el Golfo Pérsico y “posiblemente” en Iraq, ocupado por los anglo-usamericanos. Se les sumarán también otros barcos, incluyendo un barco de la Guardia Costera. Un grupo de combate de 38 helicópteros de los marines también está a bordo y viaja al Golfo Pérsico.

El contingente de marines de la fuerza no está destinado a desplegarse en Iraq. Hay que señalar que la 15 Unidad Expedicionaria de Marines, sin embargo, puede “desplegarse rápidamente” a la “orden” utilizando grandes barcazas de desembarco estibadas a bordo de los barcos de guerra del grupo de ataque. Si recibe la orden, esta unidad de despliegue rápido tiene el fuerte potencial de ser utilizada como parte de una fuerza de invasión contra Irán desde el Golfo Pérsico. La unidad de marines sería ideal para formar parte de una operación con el objetivo de apoderarse de puertos iraníes para crear cabezas de puente para una invasión.

El Grupo Expedicionario de Ataque 5 (ESG 5) está dirigido por el grupo de ataque U.S.S. Boxer como su buque insignia. El Grupo Expedicionario de Ataque 5 (ESG 5) también estará constituido por el U.S.S. Dubuque, un “barco de atraque a muelles,” el barco de transporte U.S.S. Comstock, el crucero de batalla U.S.S. Bunker Hill, el destructor lanzador de misiles teleguiados U.S.S. Benfold y el destructor lanzador de misiles teleguiados U.S.S. Howard. También todos estos navíos se desplegarán en el Golfo Pérsico, próximos a la costa iraní.

Vale la pena señalar que el comando y la estructura de control del grupo se separarán de los barcos para lograr la máxima flexibilidad. El grupo de ataque naval de USA también realizará “ejercicios y operaciones anti-submarinos” antes de llegar al Golfo Pérsico. Los ejercicios anti-submarinos tendrán lugar ante la costa de Hawai, en el Océano Pacífico. Parecen ser maniobras de capacitación y preparación para combatir a la flota submarina iraní en el Golfo Pérsico y en el Mar Arábigo. También se unirán a los barcos de guerra en Hawai un navío de la Guardia Costera basado en Seattle y una fragata de la armada canadiense, el H.M.C.S. Ottawa.

Canadá contribuye a la concentración de fuerzas navales dirigida por USA en el Golfo Pérsico.

El gobierno conservador del primer ministro Stephen Harper colabora activamente en el esfuerzo militar.

La política exterior canadiense ha sido permanente e ininterrumpidamente militarizada por dos gobiernos sucesivos.

El gobierno del primer ministro Paul Martin (Liberal) implementó la “política tridimensional” o de las “3D” (“Diplomacia, Desarrollo y Defensa”), agregando el componente militar a los asuntos externos y al desarrollo canadienses.

Las 3D llevaron a Canadá a realizar un papel más activo en las operaciones dirigidas por USA en Afganistán, guarnicionado por la OTAN. A pesar de la protesta pública, Canadá se ha convertido en un miembro integral de la alianza militar anglo-usamericana.

La participación de Canadá no se limita a Afganistán como sugieren los informes de prensa y las declaraciones oficiales.

Se ha enviado el H.M.C.S. Ottawa al Golfo Pérsico, que partió en septiembre de British Columbia. Oficialmente, el H.M.C.S. Ottawa se despliega como parte de la contribución de Canadá para librar la “Guerra contra el terrorismo”. El barco canadiense es el primer barco conocido públicamente que se ha enviado a las aguas de Oriente Próximo en cerca de un año (5). Se propone que este barco se integre plenamente en el Grupo Expedicionario de Ataque 5 (ESG 5), que se instalará en el Golfo Pérsico y el Golfo de Omán, frente a la costa iraní.

El barco de la Flota Canadiense del Pacífico, H.M.C.S. Ottawa, será el vigésimo despliegue naval oficial canadiense en apoyo a USA y Gran Bretaña en la guerra contra el terrorismo. Habrá una tripulación de 225 personas a bordo, incluyendo un destacamento de helicópteros Sea King (6).

Mientras el H.M.C.S. Ottawa apoya la guerra contra el terrorismo dirigida por USA, también va a participar en ejercicios contra submarinos frente a la costa de Hawai.

¿Con qué propósito se realizan estos ejercicios? ¿Cuántos países en Oriente Próximo o en el Golfo Pérsico tienen submarinos? Irán es el único país del Golfo Pérsico -que no es aliado de USA- que posee una flota submarina autóctona.

El servicio de Guardacostas de USA implicado en el conflicto con Irán

El servicio de Guardacostas de USA es la quinta y más pequeña rama de las fuerzas armadas de USA. Las otras cuatro son los Marines de USA, la Armada, la Fuerza Aérea y el Ejército. El servicio de Guardacostas es único en el sentido de que es una fuerza que es un tercio militar, un tercio de mantenimiento del orden y un tercio una entidad de búsqueda y rescate marítimos. En tiempos de paz el servicio de Guardacostas de USA cae bajo la jurisdicción y el mandato del Departamento de Seguridad, pero a pedido del Departamento de Defensa, los guardacostas pueden ejercer operaciones militares en el mar. En tiempo de guerra cuando la necesidad es urgente, el servicio de Guardacostas cae bajo la jurisdicción directa del Pentágono como fuerza militar.

Los guardacostas de USA se están utilizando más y se están desplegando con la armada. Se están preparando para operaciones el Golfo Pérsico y en el Mar Arábigo. Aunque esto en sí no es un hecho raro, puede ser significativo en relación con otros movimientos militares que se desarrollan. Los guardacostas de USA serán de gran valor en caso de un conflicto con Irán. Pueden “entrar a puertos en los que otros barcos de guerra no pueden hacerlo” (7). Esto puede ser útil para obtener cabezas de puente para la entrada de una fuerza de invasión en Irán. Los guardacostas de USA también están especializados en operaciones de búsqueda y rescate marítimos, a diferencia de la armada o los marines. Esto es importante porque los analistas militares predicen que definitivamente habrá barcos usamericanos que serán destruidos y fuertemente dañados en el Golfo Pérsico por el ejército iraní en caso de un conflicto entre USA e Irán. Los guardacostas serán cruciales en operaciones de rescate, aparte de operaciones rápidas, en la protección de barcos de la armada de USA y la entrada a puertos o playas donde los otros barcos de guerra no pueden llegar.

“Lo que aportamos al grupo de ataque es la capacidad de realizar intercepciones y operaciones de seguridad marítima” y “los instrumentos utilizados para combatir el crimen y salvar vidas en casa [en USA] son valiosos en la zona de guerra [el Golfo Pérsico],” explica Lee Alexander comandante del U.S.S. Midgett (8).

Informes en los medios sobre ataques planificados contra Irán y Siria

Ha habido varios informes en los medios de comunicación internacionales que han suministrado detalles respecto a los planes militares de atacar Irán y Siria. Incluyen informes de fuentes israelíes sobre ataques que apuntan a Siria, Irán y Líbano. Algunos de estos informes incluso citan a miembros del Knesset [parlamento] de Israel (9). Los medios alemanes y europeos han publicado varios artículos sobre la posible participación de la OTAN y Turquía en los ataques aéreos planificados de USA contra Irán. The Times [Reino Unido] informó en marzo de 2006 de que:

“Cuando el general Axel Tüttelmann, jefe de la Fuerza Aerotransportada de Advertencia Anticipada y Control de la OTAN, presentó un avión de vigilancia de advertencia anticipada AWAC en Israel hace quince días, causó una cierta preocupación en los cuarteles [de la OTAN] en Bruselas. No fue su demostración la que provocó un alzamiento de cejas, sino lo que dijo sobre la posible participación de la OTAN en algún futuro ataque militar [anglo-usamericano] contra Irán. ‘Seríamos los primeros alistados si el consejo de la OTAN decidiera que debemos serlo,’ dijo. La OTAN preferiría que el énfasis se limitara al ‘si’, pero los comentarios de Tüttelmann revelaron que la alianza militar [la OTAN] jugaría un papel de apoyo si USA lanza ataques aéreos contra objetivos nucleares iraníes (incluyendo instalaciones militares, emplazamientos industriales, e infraestructura)” (10).

United Press International (UPI) informó en diciembre de 2005 de que:

“El gobierno de Bush está preparando a sus aliados de la OTAN para un posible ataque militar contra presuntas instalaciones nucleares en Irán en el nuevo año (2006), según informes en los medios alemanes, reforzando sugerencias semejantes aparecidas antes en los medios turcos”.

El periódico berlinés Der Tagesspiegel citó esta semana a “fuentes de inteligencia de la OTAN” que dijeron que los aliados de la OTAN han sido informados de que USA está investigando actualmente todas las posibilidades de disciplinar al régimen dirigido por los ulemas [gobierno iraní], incluyendo opciones militares. La línea de “todas las opciones están abiertas” ha sido la política públicamente declarada del presidente George W. Bush durante los últimos 18 meses.

Pero el respetado semanario alemán Der Spiegel señala que “lo que es nuevo en este caso es que Washington parece estar enviando funcionarios de alto nivel para preparar a sus aliados para un posible ataque en lugar de señalar simplemente la posibilidad como se ha hecho repetidamente durante el último año (2005)".

La agencia noticiosa alemana DDP citó a “fuentes de seguridad occidentales” afirmando que el director de la CIA, Porter Goss, solicitó al primer ministro turco Recep Tayyip Erdogan que suministrara apoyo político y logístico para ataques aéreos contra objetivos nucleares y militares iraníes. También se informó de que Goss, que visitó Ankara y se reunió con Erdogan el 12 de diciembre de 2005, pidió cooperación especial de los servicios de inteligencia turcos para ayudar a preparar y controlar la operación.

(…)

DDP citó a fuentes de seguridad alemanas que agregaron que se había asegurado a los turcos que serían informados anticipadamente de si los ataques tendrían lugar y cuándo y que también se les había dado “luz verde” para montar sus propios ataques contra las bases del PKK (Partido de los Trabajadores Kurdos) en Irán, que Turquía considera un grupo separatista responsable de ataques terroristas dentro de Turquía (11).

La “luz verde” dada por USA para incursiones militares turcas incluiría con gran probabilidad también Kurdistán, incluyendo en algún punto al Kurdistán iraquí y áreas habitadas por kurdos en Siria.

Time Magazine y la “Orden de preparación para el despliegue del Grupo de Ataque Einsenhower”

Los últimos informes de USA dan detalles de preparativos para ir a la guerra contra Irán y Siria. Time magazine confirma que se han dado órdenes para el despliegue de un submarino, un acorazado, dos barreminas, y dos rastreadores de minas en el Golfo Pérsico para octubre de 2006. Hay muy pocos sitios en el mundo donde se necesitarían o se utilizarían barreminas aparte del Golfo Pérsico. Hay muy pocos sitios donde se requieren ejercicios anti-submarinos, aparte del Golfo Pérsico.

Los ejercicios anti-submarinos son lo que el Grupo Expedicionario de Ataque 5 (EST 5) está realizando en el Pacífico antes de dirigirse al Golfo Pérsico, junto con el H.M.C.S. Ottawa de Canadá y unidades de los Guardacostas de USA.

El artículo de Time Magazine sugiere que la operación podría causar elevadas pérdidas usamericanas.

“El primer mensaje fue suficientemente rutinario: una ‘Orden de preparación para el despliegue’ enviada a través de canales de comunicación navales a un submarino, a un crucero del tipo Aegis, a dos barreminas y a dos rastreadores de minas. Las órdenes no disponían en realidad que los barcos salieran de puerto; sólo dijeron que estuvieran listos para salir el 1 de octubre de 2006. Un despliegue de barreminas a la costa este de Irán podría sugerir que una perspectiva muy discutida, pero que hasta ahora ha sido en gran parte teórica se ha hecho real: que USA puede estarse preparando para la guerra contra Irán” (12).

El laureado reportero y periodista de investigación Dave Lindorff ha escrito:

El coronel [retirado] Gardiner, que enseñó estrategia militar en el National War College [de USA], dice que el despliegue de un portaaviones [de la Armada de USA] y una fecha de llegada fija al Golfo Pérsico -21 de octubre de 2005-, es una “evidencia muy importante” de planificación de la guerra. Dice: “Sé que algunas fuerzas navales ya han recibido ‘órdenes de preparación para el despliegue’ (PTDO por sus siglas en inglés), que han fijado la fecha para partir el 1 de octubre de 2006. Considerando que se tardaría aproximadamente desde el 2 hasta el 21 de octubre para que esas fuerzas lleguen a la región del Golfo [Pérsico] parece ser la fecha aproximada” para alguna posible acción militar contra Irán. (Una PTDO significa que todas las tripulaciones tienen que estar en sus estaciones, y que los barcos y aviones deben estar listos para partir, en una fecha concreta, en este caso, como informan, el 1 de octubre). Gardiner señala: “No se puede expedir una PTDO y dejarla preparada durante mucho tiempo. Es una orden muy significativa y no se hace como ejercicio de capacitación”. Este punto también fue señalado en el artículo del Time.

(…)

“Pienso que el plan ha sido seleccionado: bombardear las instalaciones nucleares en Irán,” dice [el coronel] Gardiner. “Es una idea terrible, va contra la ley de USA y contra el derecho internacional, pero pienso que han decidido hacerlo.” Gardiner dice que mientras USA tiene la capacidad de atacar esas instalaciones con sus misiles crucero, “los iraníes tienen muchas opciones más de las que nosotros tenemos”.

(…)

Desde luego, concuerda Gardiner, los recientes movimientos de barcos y otras señales de preparación militar pueden ser simplemente un bluff destinado a mostrar dureza en las negociaciones con Irán sobre su programa nuclear. Pero, con la costa iraní supuestamente armada hasta los dientes con misiles chinos Silkworm contra barcos, y posiblemente armas rusas contra barcos más avanzadas, la armada arriesgaría bienes de alto valor como portaaviones o cruceros con una táctica semejante. El bluff tampoco ha constituido una táctica del gobierno Bush hasta la fecha (13).

El Pentágono respondió al informe de Time magazine con una declaración de que el Jefe de Operaciones Navales simplemente había solicitado a la armada de USA que “echara una ‘mirada fresca’ a antiguos planes de USA para bloquear dos puertos petroleros iraníes en el Golfo [Pérsico]” (14). Esta respuesta es cuestionable para los analistas. ¿Por qué iba a querer USA detener el flujo de petróleo de Irán, una importante nación exportadora de petróleo, con lo que dañaría a los aliados de USA y a la economía mundial?

Fuerza Naval y misiles anti-barcos iraníes

El poderío naval iraní está dividido en dos fuerzas principales. Una es la armada dentro del ejército regular iraní, y la otra es la rama naval de la Guardia Revolucionaria Iraní. Ambas fuerzas han estado poniendo al día y mejorando su equipamiento durante años. El objetivo de ambas fuerzas navales es actuar como disuasivos ante la amenaza de invasión o de ataque de USA.

Irán tiene una flota de submarinos fabricados en Irán y Rusia, una flota de hovercraft que fue la mayor del mundo, ROV (vehículos a control remoto), varias embarcaciones de superficie de diferentes tamaños y opciones, unidades navales aerotransportadas que incluyen varios escuadrones de helicópteros, barreminas, y un gran arsenal de misiles contra barcos. La flota submarina iraní también incluye mini submarinos fabricados en Irán (15).

Irán ha ido creciendo en equipamiento naval durante la última década. Por ejemplo en los simulacros de combate y ejercicios iraníes de agosto de 2006, los militares iraníes mostraron sus últimos “botes de patrulla torpederos (PT).” Los botes PT son pequeñas embarcaciones que han sido utilizadas efectivamente para atacar barcos de guerra más grandes. Estos tipos de barcos podrían constituir una amenaza para los grupos de ataque de USA desplegados en el Golfo Pérsico y en el Mar Arábigo. El comandante naval Kouchaki declaró a la Agencia Noticiosa Fars (FNA) que: “Joshan (una nueva torpedera iraní) tiene la más reciente tecnología mundial, especialmente en cuanto a sus sistemas militares, eléctricos y electrónicos, su estructura y su chasis, y tiene capacidad para lanzar poderosos misiles.” “Similar a la primera torpedera de Irán ‘Peykan’, ‘Joshan’ también tiene una velocidad de más de 45 nudos lo que la hace más rápida que la misma generación de torpederas fabricadas por otros países. La embarcación es capaz de utilizar varios misiles y cohetes con un alcance de más de 100 km, tiene gran poder de maniobrabilidad que le ayuda a esquivar torpedos y dispone del misil más avanzado del mundo llamado ‘Fajr’.” Este misil de 76 mm, que sólo Irán, USA, e Italia pueden fabricar, tiene también una amplia variedad de posibilidades militares y puede alcanzar objetivos en mar y aire con un alcance de 18 km (16).

Irán también ha presentado una serie de misiles anti-barcos “submarino a superficie” durante sus simulacros de combate de agosto de 2006 (17). Esto ha provocado alguna sospecha de que Irán podría interrumpir el flujo de petróleo por el Golfo Pérsico en caso de un ataque anglo-usamericano (18).

En sus simulacros de combate de abril de 2006, Irán probó un misil contra barcos del que se informó que es “el más rápido del mundo,” con una velocidad máxima de unos 362 kilómetros por hora. El misil contra barcos fue desarrollado para destruir grandes submarinos y se dice que “es demasiado rápido para que la mayoría de los barcos puedan escapar” incluso si lo ven en su radar (19). Los sistemas de advertencia anticipada serán esenciales para USA en el combate contra los militares iraníes.

Si se acumulan nubes de tormenta sobre el Golfo Pérsico, USA tendrá que mantener abierto el Estrecho de Ormuz, el funcionamiento del tráfico internacional de petróleo, y al mismo tiempo enfrentar una gran andanada de misiles iraníes de tierra, aire y mar. Esto incluye letales misiles iraníes anti-barcos que Irán ha desarrollado con ayuda de Rusia y China.

Ha habido advertencias de analistas de que el Golfo Pérsico podría ser cerrado y convertido en una galería de tiro por el ejército iraní. También se informa de que hay armas iraníes invisibles para el radar que pueden volar muy rápidas. Entre los nombres mencionados respecto a los misiles iraníes contra barcos, están los “Silkworms” y los “Sunburns” rusos y chinos, que se basan en anteriores modelos soviéticos.

El arsenal iraní incluye misiles contra barcos como el C-802 y el Kowsar. Los misiles contra barcos C-802 son misiles que provienen de China. Los misiles Kowsar son básicamente misiles contra barcos basados en tierra (misiles tierra-mar) que pueden evitar sistemas de interferencia electrónica (20).

Es imposible predecir en esta etapa cómo se comportarán la armada y los guardacostas usamericanos ante los misiles contra barcos iraníes, en el contexto de una “situación de combate real.”

Movimientos navales y de tropas en el Mediterráneo Oriental

También hay un considerable movimiento militar y una concentración de fuerzas aliadas en el Mediterráneo Oriental, formalmente bajo la cobertura de una operación de mantenimiento de la paz, según la Resolución 1701 del Consejo de Seguridad de la ONU.

Italia ha transferido tropas desde Iraq a Líbano, incluyendo a unidades de comando y unidades blindadas de reconocimiento. Dos unidades marinas, una perteneciente al ejército italiano y la otra a la armada italiana, se han enviado a Líbano. Ambas son unidades veteranas de varios períodos de servicio en Iraq ocupado por los anglo-usamericanos. El ejército italiano ha enviado a los “Lagunari” del regimiento “Serenísima” de infantería de marina, basado en Venecia, mientras que la armada italiana ha enviado el regimiento “San Marco”.

Se han desplegado unidades y soldados españoles cerca de Tiro y de la frontera israelí en el sur de Líbano. Se proyecta que España, con dos barcos de guerra frente a la costa de Líbano, tendrá la tercera fuerza de la UE por su tamaño, después de Italia y Francia (21). Además grandes contingentes de soldados españoles están basados lejos de la costa mediterránea, cerca de Jdeidet-Marjayoun (Marjayoun), próximos a la frontera siria, a las Granjas Sheba y las Alturas de Golan ocupadas por Israel.

Buques de guerra alemanes se unirán también a los barcos de otros miembros de la OTAN en el patrullaje de las costas del Mediterráneo Oriental. Alemania se hará cargo en su momento del mando de las fuerzas navales, actualmente a cargo de Italia. El gobierno alemán ha enviado fragatas y patrulleras rápidas a Líbano después del sitio (22).

“La misión naval, el primer despliegue alemán en Oriente Próximo desde el fin de la Segunda Guerra Mundial, fue respaldada por 442 parlamentarios contra 152 y cinco abstenciones. Se enviarán hasta 2.400 efectivos navales alemanes a la región, con el respaldo de un mandato de un año que expira el 31 de agosto de 2007. La misión lleva la cantidad de soldados alemanes que sirven en el exterior a más de 10.000 por primera vez en la historia de la posguerra [es decir después de la Segunda Guerra Mundial]” (23).

El gobierno de coalición de Dinamarca, formado por el Partido Popular Conservador Danés y el Partido Liberal de Dinamarca, ha sido un partidario inconmovible de los objetivos militares anglo-usamericanos. El gobierno danés, dirigido por el primer ministro Anders Fogh Ramussen ha enviado soldados daneses tanto a Iraq, ocupado por los anglo-usamericanos, como a Afganistán, guarnicionado por la OTAN. Tres barcos de guerra daneses también han partido hacia el Mediterráneo Oriental para unirse a la armada de navíos de guerra de la OTAN que se agrupa frente a las costas de Líbano y Siria. El Peter Tordenskiold, una corbeta, y dos cruceros con misiles daneses, el Raven y el Hawk, están preparados para operaciones militares en el Mediterráneo Oriental desde el fin del bloqueo de Líbano patrocinado por los anglo-usamericanos. El destacamento naval danés estuvo esperando en Wilhelmshaven, una base naval alemana, a recibir una “orden de entrar en acción” durante casi dos semanas a comienzos de septiembre de 2006 (24). El gobierno danés también habla de enviar más soldados a Afganistán, que se sumarían a los 2.000 que serán enviados por Rumania y Polonia a principios de octubre de 2006 (25).

En Líbano, Francia participa en operaciones militares en el terreno, mientras barcos de guerra italianos y alemanes dirigen la misión naval en el Mediterráneo Oriental. Unos 2.000 soldados franceses están destinados a desplegarse en Líbano. Tanques y unidades blindadas francesas han ayudado a formar “los blindados más poderosos jamás desplegados por una fuerza de mantenimiento de paz de Naciones Unidas” en la historia (26).

Barcos de guerra griegos también forman parte de la armada en el Mediterráneo Oriental. Diez barcos de guerra griegos que incluyen unidades de buceo y helicópteros navales, han sumado su poderío a la fuerza naval de la OTAN frente a Líbano con órdenes de “usar la fuerza si es necesario.” El compromiso naval griego le cuesta al gobierno, según informes, aproximadamente 150.000 Euros por cada semana de operaciones. Los navíos de guerra griegos atracarán en el puerto sureño de Lárnaca, al sur de la isla de Chipre y frente a Líbano. Así será hasta que las instalaciones navales de la capital libanesa, Beirut, sean consideradas como preparadas y seguras por los comandantes de la armada (27).

Holanda desplegará barcos de guerra paulatinamente con 150 marinos, según se informa. Incluyen una fragata y un barco de suministro que ofrece apoyo logístico a la flota que se reúne en el Mediterráneo Oriental. El despliegue holandés debería comenzar en algún momento en octubre de 2006 y continuará navegando por el Mediterráneo Oriental hasta agosto de 2007. El ministro holandés de defensa también ha dicho que la participación holandesa podría ampliarse 12 meses más (28).

Bélgica también envía 400 soldados al sur de Líbano. El Ministro de Defensa belga ha sido uno de los funcionarios de defensa que han visitado Líbano para realizar preparativos para operaciones militares allí (29). Francia e Italia también han enviado funcionarios de defensa en relación con Líbano.

Aún no se han estacionado tropas turcas en Líbano y ya existe una fuerte oposición interna. Turquía, aliado de Israel y miembro de la OTAN, debe enviar soldados a Líbano a finales de octubre de 2006 (30). Esto ocurre a pesar de la masiva protesta del público y de la oposición en Turquía al despliegue de soldados turcos en Líbano.

Un antiguo alto representante civil turco de la OTAN en Afganistán, Hikmet Cetin trató de tranquilizar la opinión pública turca en una intervención televisada, subrayando que los soldados turcos irían a Afganistán en lugar de a Líbano:

“...la cantidad de soldados turcos [en Afganistán] se ha ampliado a más del doble, de 300 a 700 durante el último mes [septiembre de 2006]. Ankara puede aumentar la cantidad de soldados en el período venidero por la seguridad de Kabul [Afganistán] pero no enviará soldados a enfrentamientos [en el sur de Líbano]” (31).

Bulgaria, otro miembro de la OTAN con soldados en Afganistán y (hasta 2005/2006) en Iraq, enviará fuerzas navales y terrestres a Líbano (32).

Por su parte, Gran Bretaña enviará un pequeño contingente al sur de Líbano (33).

Los E.A.U., han recibido la orden de limpiar de minas terrestres y trampas explosivas israelíes abandonadas el sur del río Litani (34), una importante fuente de agua por la que siempre se ha interesado Israel. Los E.A.U. han subcontratado sus operaciones de eliminación de minas en el sur de Líbano a una firma privada de seguridad británica. La firma de seguridad británica, “ArmorGroup International,” ha recibido un contrato por 5,6 millones de dólares por un año de trabajo en el sur de Líbano (35). ArmorGroup también ha estado involucrada en la seguridad de los militares de USA en Iraq, el Golfo Pérsico y Afganistán, incluyendo la protección de instalaciones de la armada de USA en Bahrein. La firma de seguridad británica ha provisto seguridad para consorcios de petróleo y gas en Arabia Saudí, Jordania, Kuwait, Nigeria y la antigua Unión Soviética, incluyendo Kazajstán y la República de Azerbaiján (36). Como en los casos de Afganistán e Iraq ocupado por los anglo-usamericanos, las firmas de seguridad privadas también comienzan a penetrar en Líbano, junto con la OTAN.

La OTAN ha llegado “extraoficialmente” a llenar el vacío dejado por la guerra en Líbano como lo hizo “oficialmente” en el caso de Afganistán. La OTAN firmó un acuerdo de cooperación militar con Israel en 2005. Esas tropas de la OTAN podrían convertirse en una ejército de ocupación, como en el caso de Afganistán (37).

Las fuerzas de tierra israelíes no se han retirado completamente del sur de Líbano conforme a la resolución del Consejo de Seguridad de la ONU y el alto el fuego.

Mientras tanto, los barcos israelíes han traspasado la responsabilidad, por la imposición del embargo naval ilegal contra Líbano, a navíos y barcos de guerra de la OTAN.

Este embargo naval recuerda las “Zonas de No Vuelo” ilegales internacionalmente, establecidas sobre Iraq por USA, Gran Bretaña y Francia, que contribuyeron al debilitamiento de Iraq en los años anteriores a la invasión anglo-usamericana de 2003.

La cuestión crucial es si este embargo naval y la militarización del Mediterráneo Oriental forman parte de los preparativos para futuras operaciones militares dirigidas contra Siria. El embargo ilegal cuenta con la aprobación de la ONU. Se mantiene como parte del “control” de la línea costera libanesa para vigilar el ingreso de suministros militares y armas a Líbano.

Rusia y China envían tropas a Líbano, una acción estratégica simétrica

La Federación Rusa y la República Popular China también han desplegado tropas en Líbano. ¿Es para el “mantenimiento de la paz” o por otros objetivos de naturaleza estratégica?

Un batallón de zapadores rusos (ingenieros militares en el terreno de combate) también se ha aerotransportado a Líbano por la Fuerza Aérea Rusa (38). El Ministro de Defensa ruso ha dicho que los zapadores rusos y su batallón comenzarán su trabajo en Líbano a principios de octubre de 2006. Todo lo que se requiere formalmente es “un acuerdo sobre la condición del batallón de ingenieros de combate con el gobierno libanés” (39).

Los soldados rusos se desplegarán cerca de la ciudad de Sidón (Saida) en el sur de Líbano, en la ribera del Mediterráneo. Mientras soldados rusos están llegando a Líbano, también hay una presencia naval rusa en la costa siria (40).

A diferencia de sus aliados rusos, había soldados chinos en Líbano antes de los ataques israelíes patrocinados por los anglo-usamericanos. La presencia china en Líbano estaba bajo la autoridad de una pequeña fuerza de mantenimiento de paz de la ONU. Unos 200 ingenieros militares chinos trabajan ya para la ONU en el sur de Líbano removiendo minas y munición sin estallar. La pequeña fuerza de la ONU presenció la muerte de uno de sus miembros chinos por los ataques israelíes durante el sitio de Líbano patrocinado por los anglo-usamericanos. Unos 1.000 soldados chinos se sumarán a la presencia militar china en Líbano (41).

Las fuerzas chinas y rusas también estarán muy cerca del puerto de Ceyhan y de la ruta energética que se está abriendo en el Mediterráneo Oriental. Es una acción simétrica si se considera la presencia militar de USA y su apoyo para Taiwán como un medio de controlar la ruta estratégica del petróleo a China y Japón desde Oriente Próximo (42).

Rusia y China son los dos principales miembros de la Organización de Cooperación de Shangai (SCO, por sus siglas en inglés), son miembros permanentes del Consejo de Seguridad de la ONU, que se opone terminantemente a las iniciativas anglo-usamericanas en Oriente Próximo, la península coreana, y Sudán.

Además, Rusia y China, junto con Irán, desafían los intereses petroleros anglo-usamericanos en Asia Central y la cuenca del Mar Caspio.

Israel es una extensión de la alianza anglo-usamericano de la OTAN a través de un pacto militar con Turquía y el “Diálogo OTAN-Mediterráneo”, incluyendo la Iniciativa de Cooperación de Estambul del 29 de junio de 2004 (43). Con la concentración y distribución de tropas de estados miembro de la OTAN, Rusia y China podrían enviar soldados en una acción simétrica deliberada a Líbano para establecer un equilibrio militar en las fuerzas del Levante y del Mediterráneo Oriental.

La guerra contra Líbano y la batalla por el petróleo: la terminal petrolera Baku-Tbilisi-Cehyan

Existe una innegable competencia internacional por los recursos energéticos en el mundo. La terminal petrolera Baku-Tbilisi-Cehyan (BTC) (también llamada la Terminal Petrolera Caspio-Mediterráneo) tiene una salida en la costa turca del Mediterráneo Oriental muy cerca de Siria y Líbano. La apertura de este oleoducto es una importante victoria geoestratégica. Es una victoria para la alianza anglo-usamericana, Israel, las grandes corporaciones petroleras y sus socios, pero por otra parte es un revés geoestratégico para Rusia, China e Irán. Parece que la soberanía de Líbano se ha puesto aún más en peligro con la apertura de la estratégica Terminal petrolera.

A las ocupaciones de Afganistán (2001) y de Iraq (2003) les ha seguido la militarización del Mediterráneo Oriental (44). El sitio de Líbano por Israel en julio de 2006 está íntimamente relacionado con la apertura de la Terminal petrolera Bakú-Tbilisi-Cehyan (BTC), el envío de navíos al Golfo Pérsico-Mar Arábigo y una guerra anticipada contra Irán y Siria.

Siria también está dando pasos para fortalecer su ejército. Rusia está ayudando a Siria a construir y mejorar sus sistemas de defensa aérea. El ejército sirio además ha expedido numerosos pedidos de aviones de guerra y misiles hechos en Rusia e Irán. Belarus y China también ayudan a los militares sirios.

El profesor Michel Chossudovsky ha presentado detalles de la guerra israelí contra Líbano, la militarización del Mediterráneo Oriental, y la rivalidad internacional por los recursos energéticos.

¿Existe una relación entre el bombardeo de Líbano y la inauguración del mayor oleoducto estratégico del mundo, que transportará más de un millón de barriles de petróleo por día a los mercados occidentales?

Virtualmente desapercibida, la inauguración del oleoducto Ceyhan-Tbilisi-Bakú (BTC) que vincula el Mar Caspio con el Mediterráneo Oriental, tuvo lugar el 13 de julio de 2006, durante el comienzo mismo de los bombardeos israelíes de Líbano.

El bombardeo de Líbano forma parte de un mapa de ruta militar cuidadosamente planificado y coordinado. La extensión de la guerra a Siria e Irán ya ha sido contemplada por los planificadores militares de USA e Israel. Este orden del día militar más amplio está íntimamente relacionado con la estrategia petrolera y los oleoductos. Está apoyado por los gigantes occidentales del petróleo, que controlan los corredores de los oleoductos. En el contexto de la guerra contra Líbano, se busca el control territorial israelí sobre la costa del Mediterráneo Oriental.

Hay que subyugar a Siria y Líbano si USA y sus socios quieren asegurarse las costas del Mediterráneo Oriental para expandir la Terminal petrolera de Ceyhan, Turquía, a Israel, excluir a Rusia y China de la adquisición de recursos energéticos internacionales, y crear en última instancia un monopolio sobre los recursos energéticos del mundo.

El Mediterráneo Oriental, ¿un “Segundo Frente” protegido por la OTAN?

Ha habido una importante concentración de fuerza militar, incluyendo poderío naval, en Líbano y en las aguas del Mediterráneo Oriental. Esta fuerza está compuesta de tropas y navíos de varios países de la OTAN, incluyendo a Italia, España, Francia, Turquía, Alemania y Holanda.

La “Operación Esfuerzo Activo” de la OTAN, implementada después del 11-S está plenamente integrada en la “Guerra contra el terrorismo” patrocinada por USA. La Operación se supervisa por el comandante de las “Fuerzas navales aliadas de la OTAN, Europa del sur” basado en Nápoles.

En este contexto, una fuerza de tareas naval de la OTAN ha estado controlando el Mediterráneo Oriental desde finales de 2001, años antes del sitio aéreo israelí de Líbano (2006). Esta fuerza de barcos de guerra de la OTAN ha sido “capacitada y preparada para una operación prolongada en el Mediterráneo Oriental desde 2001.” (45).

Según una fuente israelí la presencia militar de la OTAN en el Mediterráneo Oriental forma parte de los planes de guerra relacionados con Siria e Irán:

“Esta expectativa [de una guerra lanzada contra Irán y Siria] ha reunido la mayor armada naval y aérea que Europa [la OTAN] haya juntado nunca en algún punto del globo desde la Segunda Guerra Mundial: dos portaaviones con 75 caza bombarderos, aviones espía y helicópteros sobre sus cubiertas; 15 barcos de guerra de varios tipos, 7 franceses, 5 italianos, 2-3 griegos, 3-5 alemanes y 5 usamericanos; miles de marines franceses, italianos y alemanes, así como 1.800 marines usamericanos. Se presenta como apoyo para sólo 7.000 [anticipados] soldados europeos que se desplegarán en Líbano para impedir que la fuerza decreciente de 4.000-5.000 soldados israelíes y unos 15.000 a 16.000 milicianos de Hezbolá se enfrenten, así como para una variedad de trabajos humanitarios (…) Así que si no es para Líbano, ¿para qué este tremendo despliegue de poderío naval? Primero, según nuestras fuentes militares [en Israel], los participantes europeos sienten la necesidad de una fuerte presencia naval en el Mediterráneo Oriental para impedir que una posible guerra iraní-USA-israelí provoque un ataque iraní con misiles Shahab contra [Bases Usamericanas-OTAN utilizadas contra Irán desde] Europa [oriental]. Segundo, para disuadir a Siria y a Hezbolá de abrir un segundo frente contra USA e Israel desde sus costas del Mediterráneo Oriental.” (46).

En caso de una guerra con Siria e Irán, las fuerzas de la OTAN en el Mediterráneo Oriental sin duda jugarían un papel decisivo. El Mediterráneo Oriental se convertiría en uno de varios frentes, que podrían incluir a Iraq, Turquía, Pakistán, Afganistán y el Golfo Pérsico.

La “ampliación” de la OTAN y el Cáucaso

Tal como lo hizo en Afganistán, la OTAN ha penetrado en Líbano. Bajo un mandato formal de mantenimiento de la paz, la OTAN se ha convertido en una fuerza de ocupación “de facto”, que forma parte del orden del día anglo-usamericano.

Existen dos factores adicionales que caen en la ecuación de la OTAN:

El primero es la militarización de Georgia y de la República de Azerbaiján, dos antiguos repúblicas de la Unión Soviética que están firmemente alineadas con la OTAN. Georgia ocupa una posición estratégica respecto al control y protección de los corredores de oleoductos que salen de la cuenca del Mar Caspio. También constituye una cuña entre Rusia, Armenia e Irán. Azerbaiján sirve sobre todo como fuente de petróleo en la cuenca del Mar Caspio al comienzo del oleoducto Baku-Tbilisi- Ceyhan.

Georgia es la que está siendo apuntalada militarmente para contrarrestar a Rusia, Irán, y su aliado Armenia.

Afganistán en el este, el Cáucaso en el norte y el Levante al oeste, forman un triángulo estratégico, con Iraq e Irán ubicados aproximadamente en su centro.

Georgia es esencial para ganar el control de este área desde el norte. La región del Cáucaso es también un frente interrelacionado con Oriente Próximo y Asia Central que se activará a medida que el mapa de ruta militar anglo-usamericano se desarrolle.

Parece que las crecientes tensiones entre Rusia y Georgia forman parte de este proceso. El desasosiego civil y los conflictos en el Cáucaso están íntimamente relacionados con la lucha por adquirir recursos energéticos en Oriente Próximo y Asia Central.

Los Balcanes, el corazón de Asia Central, y Sudán son otro triángulo estratégico del mapa de ruta militar anglo-usamericano. La reconfiguración de Yugoslavia y el ingreso de Estados como Bulgaria, Albania, Montenegro y Macedonia a la esfera de la OTAN también constituyen pasos esenciales en el mapa de ruta anglo-usamericano.

Rusia se ha indignado ante el refugio de rebeldes chechenos en Georgia y la colaboración del gobierno de Georgia con USA en la reducción de la influencia rusa en el Cáucaso. Rusia reaccionó y trató de contrarrestar la influencia georgiana y anglo-usamericana en el Cáucaso, apoyando a los movimientos de independencia abjaziano y sur-osetio. Además, la delimitación de fronteras se ha convertido en un problema entre Georgia y Rusia. Esto ha llevado a un punto muerto intranquilo, pero la situación parece estar cambiando. Soldados rusos también han abandonado sus bases en Georgia (47) y las tensiones han ido aumentando entre los rusos por una parte y Georgia y la OTAN por otra.

En septiembre de 2006 las relaciones han estado al borde del colapso. El gobierno georgiano acusó a los militares rusos de espiar en Georgia y a la Federación Rusa de tratar de deponer al gobierno georgiano y de instalar en su lugar a un gobierno pro-ruso y contrario a la OTAN. Además, las fuerzas sur-osetias han derribado a un helicóptero que llevaba a bordo al ministro de defensa de Georgia y días después las autoridades georgianas frustraron lo que afirman que fue un intento de “golpe de estado” apoyado por Rusia, lo que el gobierno ruso niega (48).

También existe un impresionante paralelo entre las “operaciones de mantenimiento de la paz” en Georgia y Líbano. Ambas son operaciones ficticias con un orden del día oculto. En Georgia, las tropas rusas son las que están desplegadas como fuerzas de paz y en Líbano el mantenimiento de la paz está “extraoficialmente” dominado por la OTAN. El ministro de exteriores georgiano ha dicho: “Si seguimos impulsando la situación [en Georgia]… con los actuales actores y con el poder dominante de Rusia… terminaremos en la violencia [guerra]”. Ha exigido que se retiren las tropas rusas estacionadas en Georgia y ha acusado a Moscú de tratar de debilitar al gobierno georgiano (49).

El Segundo factor es la rápida política expansionista de la OTAN.

La OTAN se ha ido expandiendo en dirección al este. Ahora está buscando introducirse en Georgia, la República de Azerbaiyán, Ucrania y otros cuantos países (50). El Ministro de Asuntos Exteriores ruso le dijo al Secretario General de la OTAN que “La reconfiguración de las fuerzas militares de la OTAN en Europa y el deseo de USA de instalar elementos lanzamisiles en Europa del Este, son los elementos de mayor preocupación” para la Federación Rusa (51).

En este aspecto Associated Press (Prensa Asociada) apunta a una creciente tensión entre la Federación Rusa y la OTAN ante la entrada de Georgia en la OTAN.

Moscú ha denunciado este acercamiento de Georgia como una vuelta a la Guerra Fría que daña los intereses rusos y puede desestabilizar aún más la región del Caúcaso. El Ministro de Defensa ruso, Sergei Ivanov amenazó con mandar dos divisiones a la frontera con Georgia para asegurar “que la seguridad de Rusia se mantendrá si Georgia entra en la OTAN”.

Las tensas relaciones entre Rusia y Georgia empeoraron el jueves cuando Moscú retiró a su embajador, anunció la retirada de diplomáticos y se quejó a las Naciones Unidas de la detención de cinco oficiales rusos por Georgia, acusados de espionaje. El Señor Ivanov se refirió a Georgia como un “estado bandido”.

Shota Khizanishvili, portavoz del Ministerio del Interior, dijo que Georgia acusó a cuatro oficiales con el cargo de espionaje y los juzgaría ese mismo día, el quinto salió libre el viernes (septiembre 2006) (52).

¿La formación de una alianza militar euroasiática?

Desde agosto de 2006, Rusia, China, Kazajstán, Uzbekistán, Tayikistán y Kyrgyzstan llevan haciendo maniobras militares conjuntas y entrenamiento antiterrorista. Estas operaciones se hicieron bajo el SCO y el CSTO (Tratado de Organización Colectiva de Seguridad) con la participación de la Commonwealth de Estados Independientes (CIS). Estos ejercicios militares se llevaron a cabo al mismo tiempo que Irán hacia los suyos.

- Rusia y Bielorrusia hicieron maniobras conjuntas entre el 17 y el 25 de Junio de 2006.

Las maniobras militares de USA, Bulgaria y Rumania entre julio y agosto de 2006 se realizaron en los Balcanes (54).

- Los juegos de guerra iraníes comenzaron el 19 de agosto de 2006 (55).

- A finales de agosto de 2006 Rusia, Kazajstán, Tayikistán y Kyrgyzstan llevan a cabo el Tratado de Organización Colectiva de Seguridad (CSTO) y ejercicios antiterroristas.

- China y Kazajstán hacen lo propio a finales de agosto (57).

- Rusia, Uzbekistán y Kazajstán también realizan entrenamientos antiterroristas entre el 19 y el 23 de septiembre de 2006 (58).

- China y Tayikistán realizan sus primeras maniobras conjuntas del 22 al 23 de septiembre de 2006 (59).

- CIS y CSTO realizan entrenamientos antiterroristas en Armenia del 26 al 28 de septiembre de 2006.

El nacimiento del “Club energético de Eurasia” (15-9-06 Conferencia de Dushanbe, Tayikistán) fue la consecuencia práctica para el SCO (61).

Este objetivo no estará completo a no ser que Irán forme parte de él como miembro de pleno derecho.

Así IRNA cito las palabras del Segundo Primer Ministro Uzbeco, Rustam Azimov: “Los proyectos económicos que se acordaron en la Conferencia Internacional de Shangai (SCO) no se pueden implementar sin la cooperación de Irán como un importante país de la región.” (62).

Mongolia es un firme candidato para entrar en el SCO que junto a Irán, India y Pakistán son miembros observadores del SCO. Armenia es miembro del CSTO y del CIS y Serbia, aliado histórico de Rusia, ambos candidatos potenciales para entrar a formar parte del SCO. Armenia ha dejado claro que no tiene intención de entrar en la Unión Europea o la OTAN (63). Bielorrusia también demuestra su interés por pertenecer al SCO como estado miembro de pleno derecho (64).

La expansión del SCO y la inclusión plena de Irán se ha contestado por la Comisión de Helsinki (Comisión de Seguridad y Cooperación Europeas) durante una investigación (26-9-06) sobre el impacto del SCO en los objetivos e influencia de USA e Inglaterra en Asia Central.

Se dijo que sería difícil que se produjera la expansión del SCO porque “la visión económica del SCO parece estar mal definida” y que “la organización no admitirá miembros nuevos que puedan poner en entredicho la supremacía de Rusia y China en Asia Central”. También se dijo durante el juicio de Helsinki que “Ellos (los miembros del SCO) están unidos por un interés común en materia de seguridad y por una visión compartida de los riesgos percibidos.”

“Interés en seguridad y una visión compartida de los riesgos percibidos” se convierten en connotaciones al peligro creciente de la intrusión anglo-usamericana en las antiguas repúblicas soviéticas de Asia Central.

Los juegos de guerra que se han puesto en práctica en la antigua Unión Soviética y Asia Central (65) estaban dominados por Rusia y China. Se realizaron con la excusa de la lucha “contra el terrorismo, el extremismo y el separatismo”. Estos tres elementos son asuntos críticos en la cooperación de todos los estados miembros (66). ¿Dónde esta la agenda oculta? ¿Se pueden relacionar estas maniobras con las que lleva a cabo USA?

El terrorismo, extremismo y separatismo se alimentan con las operaciones encubiertas de fuerzas especiales anglo-usamericanas, incluyendo sabotajes y ataques terroristas. Incitación a tensiones étnicas, ideológicas, sectarias y movimientos separatistas son el sello de la estrategia anglo-usamericana en Oriente Próximo, los Balcanes, India, Sureste Asiático, antigua Unión Soviética y África.

En cuanto a la manipulación y creación de extremismos, Afganistán puede dar fe de esta estrategia. Allí es donde el servicio de seguridad pakistaní (ISI) y USA ayudaron a crear los Talibanes para que luchasen contra la URSS. USA, Pakistán y Arabia Saudí también han trabajado en el apoyo a grupos extremistas dentro de la URSS.

Este es uno de los motivos por los que Irán ha permanecido al margen en la ayuda o apoyo a ideólogos religiosos o a movimientos separatistas en el Caúcaso y la antigua Unión Soviética, incluyendo a Chechenia.

Kurdistán: ¿Las semillas de la balcanización y de la finlandización?

USA e Israel han entrenado en secreto a algunos grupos de kurdos en el norte de Iraq. Irán y Siria han acusado a Israel de establecer una presencia militar en el Kurdistán iraquí. Israel también ha entrenado a fuerzas especiales anglo-usamericanas en misiones de asesinatos y en la formación de “equipos caza-asesinos” en Iraq (67).

Magdi Abdelhadi, analista de asuntos árabes y de Oriente Próximo escribió:

“Desde que comenzó la invasión de Iraq hace mas de tres años (2003), los periodistas árabes hacen referencias a israelíes que operan en la región autónoma del Kurdistán” (norte de Iraq).

Dicen que fue evidente que el derrocamiento de Sadam Hussein fue sólo el primer capítulo en una conspiración usamericana-israelí más amplia para la eliminación de amenazas hacia sus intereses estratégicos y para el nuevo diseño del mapa de Oriente Próximo (un mapa militar bis a bis).

Siria e Irán, ambos con fronteras con territorios kurdos, se cree que son objetivos primordiales” (68).

Hay intentos deliberados para fabricar o crear conflictos civiles y divisiones dentro de los países de Oriente Próximo. Los objetivos marcados son la “balcanización” (división) y la “finlandización” (pacificación) (69).

El Kurdistán es el corazón geográfico de Oriente Próximo y el “nudo gordiano” que sujeta a este mosaico de países y gentes. El Kurdistán es el puente estratégico que une Siria y el Mediterráneo este con Irán. El pueblo kurdo ha sido manipulado y engañado continuamente por USA. Esta manipulación deliberada por USA e Israel puede derivar en un duro y caótico golpe para la estabilidad del Kurdistán y para la unidad nacional de Siria, Turquía, Irán, Iraq y por extensión a sus vecinos.

Aun más, la balcanización de Iraq puede suscitar un efecto dominó que produciría un impacto en todo Oriente Próximo y en otras zonas. USA ha creado las condiciones para una división social en Iraq. Dividiendo a la sociedad Iraquí, debilitan al movimiento de resistencia contra la ocupación. La creación de divisiones sectarias y étnicas en Iraq es un comportamiento directo de los planes de guerra usamericanos contra Irán y Siria. El principio es que los iraquíes estarán demasiado ocupados luchando entre ellos para que puedan ayudar a Irán o a Siria.

La balcanización de Iraq está también en consonancia con los objetivos anglo-usamericanos para el “corredor euroasiático” y el “plan Yinon” (70) para Oriente Próximo.

Ambos planes se intercalan y dependen de la alianza entre USA, Gran Bretaña e Israel. Estos objetivos se basan inicialmente en el cambio de régimen desde dentro del estado que sea el objetivo, promoviendo conflictos étnicos y sectarios. Esta estrategia también se usa contra Rusia, China y Asia Central. El objetivo final es la creación de nuevos mini estados a semejanza de Kuwait o Bahrain o de protectorados anglo-usamericanos en Oriente Próximo y en la antigua URSS que puedan ser controlados fácilmente por el triunvirato formado por USA, Gran Bretaña e Israel.

En una entrevista con el Presidente Sirio en Der Spiegel, éste dijo que Oriente Próximo estaba al borde del caos y del conflicto. Cuando le preguntaron sobre la partición o balcanización del Iraq ocupado, contestó: “Sería destructivo, no sólo para Iraq, sino para toda la región, extendiéndose desde Siria al Golfo Pérsico y hacia Asia Central. Imagínese que se rompiera un collar y todas las perlas cayeran al suelo. Esos países poseen, casi todos, líneas divisorias naturales, y cuando ocurren particiones étnicas y religiosas en un país, pronto pasa lo mismo en el resto. Sería como la desaparición de la Unión Soviética, sólo que mucho peor. Con guerras, grandes o pequeñas, nadie podrá mantener las consecuencias bajo control.” (71)

El problema se puede agrandar todavía más. Una guerra contra Siria puede provocar e iniciar más conflictos en Palestina, Jordania y Líbano afectando al mismo tiempo a Turquía, Chipre y a todo el mundo árabe.

Una guerra contra Irán o cualquier balcanización que afecte a Irán contribuiría a la desestabilización del Caúcaso, Turquía y Asia Central ya que todos tienen lazos étnicos y culturales con Irán. Aquí se incluye a Osetia-Alania del Norte, Chechenia, Dagestan e Ingushetia, que son parte del Distrito Federal del Sur de la Federación rusa.

Una guerra contra Irán, también se podría extender al Caúcaso, con sus diferentes etnias, provocando ramificaciones graves e impredecibles para Rusia.

El Caúcaso esta unido estrechamente con Irán. Los conflictos entre Armenia y la República de Azerbaiyán sobre la región de Nagorno-Karabakh, los conflictos internos en Georgia sobre Osetia del sur y Abkhazia y la lucha en Chechenia y en Dagestan pueden resurgir de nuevo.

Estos conflictos no sólo podrían poner en peligro la seguridad nacional de Rusia, sino que también afectarían al SCO, que esta integrado por China, Rusia y varias antiguas repúblicas soviéticas igual que el CSTO.

Uniendo todas las piezas, ¿se completa el Puzzle?

Es bastante evidente la escalada militar de fuerzas convencionales, terrestres, aéreas, navales y nucleares en Oriente Próximo y en Asia Central. Incluye la movilización de tropas británicas en la frontera iraní (72), la extensión de patrullajes militares de servicio en Iraq y las tropas de la OTAN estacionadas en Afganistán (73). La 1ª Brigada perteneciente a la 1ª División Acorazada, unidad de 4.000 hombres que opera en la provincia Iraquí de Al-Anbar (fronteriza con Siria), ha ampliado su misión.

No son las primeras unidades anglo-usamericanas a las que les sucede esto en Iraq y Afganistán. La brigada tiene unos 4.000 soldados en Iraq (74). Estaba planeado que permaneciesen en Iraq un máximo de 12 meses, pero se han ampliado repetidamente sus misiones y ha ocurrido lo mismo con otras unidades. El ejército usamericano también ha ampliado varias veces la misión de la 172ª Striker Brigade (brigada de ataque) una unidad militar compuesta por más de 3.500 soldados con base en Alaska (75).

Varias dictaduras de países árabes apoyarán secretamente a la alianza anglo-usamericana. Observarán cómo atacan a Siria e Irán y cómo Líbano, Palestina, Iraq y Afganistán son todavía más mas devastados a causa de los conflictos. Los gobiernos pro-usamericanos de Arabia Saudí, los sheikdoms árabes, Egipto y Jordania apoyan el proceso militar “military roadmap” a pesar de que sus conciudadanos están en contra de la guerra liderada por USA. Las esperanzas de un Estado Palestino también se han abandonado por sus líderes.

Esto lo han demostrado con su participación antes y después en la invasión anglo-usamericana de Iraq.

Han aceptado la opresión del pueblo palestino y la invasión y bombardeos israelíes en Líbano, conocido allí como “La conspiración árabe contra Líbano”. Existen también informes periodísticos que afirman que Arabia Saudí e Israel han mantenido conversaciones secretas con respecto a Irán y a Oriente Próximo en general (76).

Rumania y Bulgaria han pasado a ser núcleos importantes para los ejércitos anglo-usamericanos en sus operaciones en Eurasia, extendiéndose desde los Balcanes hasta Oriente Próximo y Asia Central. Ambos países son socios importantes para la alianza anglo-usamericana. Lawrence Corp, en un artículo publicado en 2003 por The New York Times, decía:

“El Pentágono esta obsesionado con Rumania, con Polonia y también con Bulgaria. El Departamento de Defensa esta considerando el cierre de muchas bases, sino todas, en Europa occidental -principalmente en Alemania- y trasladar las tropas a nuevas bases modestas situadas en el antiguo bloque del Este. Ya nos han dicho que la 1ª División Acorazada, ahora en Iraq, no regresará a su base en Alemania, de donde partió en 2003. El General James Jones, jefe de la Comandancia Europea (de USA) dijo este mes que las 26 instalaciones existentes de la armada y de las fuerzas aéreas, con excepción de la base aérea de Ramstein, puede que se cierren. Esto puede significar el traslado de 5 brigadas, unos 25.000 soldados, hacia el Este, Bulgaria y Rumania”. La obsesión del Pentágono con el Este, (New York Times 30-7-2003).

Retrospectivamente la decisión del Pentágono de avanzar hacia el Este fue un movimiento estratégicamente correcto y basado en la premisa de un cambio en las operaciones militares hacia esa zona.

La situación en la antigua Yugoslavia y en los Balcanes se apaciguó en la segunda mitad de los 90. Con la llegada del 2001 sonó la hora de avanzar más hacia el este.

La OTAN ha servido bien a los intereses de Washington, Londres y Tel Aviv. Se han mandado tropas, formal o informalmente, para ayudar en la “fase de ocupación” en todas las misiones anglo-usamericanas después de los “blitzkriegs” (guerras relámpago) o de las “fases militares iniciales”. La OTAN y los estados miembros han actuado como fuerzas de ocupación en Afganistán e Iraq y ahora también en Líbano. El Secretario General de la OTAN ha prometido que la misión de la OTAN en Afganistán se ampliará e intensificará (77).

El portavoz de la OTAN en Afganistán ha informado de que para febrero de 2007 el General McNeil del ejército de USA, tomará el mando de las fuerzas de la OTAN en Afganistán, llamada la Fuerza Asistente Internacional de Seguridad (ISAF), y también de las tropas usamericanas estacionadas en el país.

Esto quiere decir que las tropas usamericanas y las de la OTAN tendrán un mando unificado, cosa que no ocurre ahora (78). Los medios de comunicación han dicho que las tropas usamericanas estarán bajo mando de la OTAN. Lo que verdaderamente está en juego es que un general usamericano estará al mando de las tropas de la OTAN.

Más o menos los 12.000 soldados, la mayoría usamericanos, que están en Afganistán empezarán a integrarse a partir de octubre de 2006 en la OTAN (79).

El puesto más alto de la OTAN lo ostenta actualmente el Teniente General británico David Richards. En el supuesto de un conflicto con Irán, las fuerzas de la OTAN en Afganistán atacarían a Irán. Igualmente, las tropas de la OTAN en Líbano atacarían a Siria.

La Conexión Pakistaní

Se pueden percibir señales de que la OTAN y USA esperan la caída del General Musharraf y de su gobierno a consecuencia del caos que se produciría en caso de ataque a Irán y a Siria (80). Esto puede explicar que se hayan solicitado tropas hindúes en Afganistán (81). Los intereses de la OTAN e India son asegurarse de que el armamento nuclear Pakistaní no caiga en manos de radicales o extremistas que puedan poner en peligro los intereses anglo-usamericanos y la seguridad de India.

La afirmación de un “March to War”(Camino a la guerra) por parte de los lideres de Siria, Irán y Venezuela.

Aunque no existe un bloqueo militar sobre Siria que le impida importar sistemas defensivos, un buque mercante procedente de Asia y Egipto ha sido detenido en Limassol, Chipre. El buque transportaba sistemas de defensa aérea con destino a Siria.

El buque tiene permiso para irse pero el destino de la carga aun no esta decidido (82).

El gobierno Sirio y su Presidente han manifestado que esperan ser atacados por Israel como parte de una guerra más amplia en Oriente Próximo (83).

En una entrevista de la NBC con Brian Willians, el presidente iraní dijo que la Casa Blanca y la política exterior usamericana en Oriente Próximo están “empujando al mundo a la guerra”. Esta afirmación viniendo del líder de un país de Oriente Próximo se debe tomar muy en serio. El presidente iraní hizo unas declaraciones parecidas en su discurso en la Asamblea General de las Naciones Unidas el pasado mes de septiembre y subrayó que USA estaba conduciendo al Mundo hacia una guerra con mayúsculas.

Los líderes iraníes anunciaron que los supuestos esfuerzos de Gran Bretaña y USA son meros guiños dirigidos la opinión pública. Quieren que nos creamos que tratan de resolver la crisis con la diplomacia. En los casos de Iraq y de Afganistán, USA y Gran Bretaña decidieron informar a los ciudadanos de sus verdaderas intenciones cuando ya no había marcha atrás. En el caso de Iraq existe información desclasificada que lo prueba y en el caso de Afganistán no había manera posible, logísticamente hablando, de preparar la invasión sin que se hubiese planeado con una antelación de meses. (La invasión comenzó el 12-9-2001).

Irán es completamente consciente de la amenaza de bombardeo e invasión por parte de USA. Su población tiene muy clara la posibilidad de ataques aéreos. Irán ha avisado a USA y Gran Bretaña. En agosto de 2006, los juegos de guerra iraníes en coordinación con Rusia, China y miembros del CSTO se realizaron dentro de Irán, incluyendo las provincias fronterizas con Pakistán, Afganistán, El Golfo Pérsico, Turquía e Iraq. Se mandó un claro mensaje a la alianza anglo-usamericana.

Venezuela, aliado Iraní, ha avisado a USA repetidamente de que no será un mero observador en el caso de un ataque a Irán o a Siria. El presidente Venezolano, Hugo Chávez, aludió, en su discurso de la 61 Asamblea General de las Naciones Unidas, a las preparaciones usamericanas para la invasión de Irán:

“Y ahora USA está amenazando a Venezuela, amenazas nuevas contra Venezuela y también contra Irán”(84).

Hugo Chávez también dijo: “Mientras tanto, la administración usamericana actual también sueña (mala planificación) con la invasión de Irán y Venezuela para apoderarse de sus recursos petrolíferos como ha hecho en Iraq.” (85)

Cómo piensa Venezuela ayudar a Irán en caso de que lo ataquen es un tópico para debatir, pero es muy probable que en caso de guerra, las relaciones diplomáticas y el suministro de petróleo se interrumpieran.

¿Conexión entre el Golfo Pérsico y el Mediterráneo Este?

Se está llevando acabo una creciente militarización del levante y el este mediterráneos, mayoritariamente por tropas de la OTAN, con el pretexto de misiones de paz de las Naciones Unidas.

Si la guerra se materializa, la Terminal de Petróleo Bakú-Tbilisi-Ceyhan, así como el oleoducto que llega a Ceyhan serían un objetivo claro de las fuerzas iraníes y sirias.

Momentáneamente las fuerzas navales iraníes podrían intentar bloquear el Estrecho de Ormuz. Esto podría suponer un golpe muy duro para el comercio del petróleo (Irán ha repetido esta posibilidad como una promesa). Venezuela podría interrumpir también el flujo de petróleo como ha advertido más de una vez.

Yncirilik es una base importante de la OTAN en Turquía cercana a la frontera con Siria y a su costa. Cabe recordar que en esta base existen armas nucleares usamericanas. Esta base fue fundamental en la campaña afgana de 2001 y todavía tiene una importancia vital para USA, Gran Bretaña y la OTAN. Miles de integrantes de las fuerzas aéreas se encuentran allí. La base está muy cercana a la Terminal Petrolífera de Bakú- Tbilisi-Ceyhan (BTC). Esta Terminal cobraría una mayor importancia si Irán consiguiera cerrar el estrecho de Ormuz.

Esta es una de las razones por las que la base de Yncirlik es tan importante estratégicamente. Se usaría para proteger el puerto de Ceyhan, que es la salida del oleoducto BTC. La armada de la OTAN en el Mediterráneo este e Israel jugarían un papel muy importante en su protección en el caso de que Siria o Irán tratasen de interrumpir el flujo de energía hacia el Mediterráneo este.

Existen dos tipos de armadas: en el Golfo Pérsico-Mar Árabe y en el Mediterráneo este cerca de las líneas costeras de Siria y Líbano.

Estas armadas se han formado simultáneamente. La del Mediterráneo este está compuesta por tropas navales y terrestres de Israel y la OTAN. La que se encuentra en el Golfo Pérsico es mayoritariamente usamericana con participación Británica, Australiana y Canadiense. En este vasto territorio que va desde el Mediterráneo este hasta el Golfo Pérsico, se están produciendo movimientos de tropas terrestres, incluyendo el norte de Iraq y Georgia.

El escenario de guerra se extendería mucho mas lejos, en dirección norte hacia el puerto del Mar Caspio y en dirección este hacia la frontera oeste de Pakistán y China. Lo que estamos tratando es con otro tablero para otra guerra en Oriente Próximo, que potencialmente puede engullir a una región mucho más amplia.



NOTAS:

(1) Trevor Nevitt Dupuy (Col.); The Military History of World War II, The Air War in the West: June 1941-April 1945 (Vol.7 ), Air Power and the Normandy Invasion, páginas 36-40, New York City, Franklin Watts Inc., 1963.

(2) Copia del “Memorando Downing Street (DSM)” publicado por The Times (Reino Unido) en mayo de 2005 http://www.timesonline.co.uk/article/0,,2087-1593607,00.html.

(3) Philip Sherwell , US prepares for military blitz against Iran’s nuclear sites, Telegraph (Reino Unido), 12 de febrero de 2006.

(4) Fuentes, Gidget; ESG 5 charts a new course: Command element to leave flagship for a more flexible role, Navy Times, 12 de septiembre de 2006. http://www.navytimes.com/story.php?f=1-292925-2100299.php

(5) Robert Shaw, Island New Democrats back party on Afghanistan pullout: Canada following U.S. too closely, says Afghan politician, Times Colonist, 10 de septiembre de 2006. Atkinson, Melissa; HMCS Ottawa leaves for Gulf, Lookout 11 de septiembre de 2006. http://www.lookoutnewspaper.com/archive/20060911/index.shtml. Nota: “Lookout” es un periódico que sirve a CFB (Base de las fuerzas canadienses) Esquimalt, donde está basada la flota canadiense del Pacífico, incluyendo al H.M.C.S. Ottawa.

(6) National Defence: HMCS Ottawa to Depart for Arabian Gulf Region, CCNMattews, 1 de septiembre de 2006.

Nota: El Golfo de Arabia es un término alternativo utilizado en referencia al Golfo Pérsico, pero es originalmente el nombre del Mar Rojo.

(7) Mike Barber, Midgett Crew ready to ship out: Cutter to leave for Persian Gulf today, Settle Post-Intelligencer, 16 de septiembre de 2006. http://seattlepi.nwsource.com/local/285388_midgett16.html

(8) Ibid.

(9) Roee Nahmias, MK Bishara warns Syria of Israeli attack, Yedioth (Ynet) News, 9 de septiembre de 2006. http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3301614,00.html

(10) Sarah Baxter y Uzi Mahnaimi; NATO may help US strikes on Iran, Sunday Times (Reino Unido), 5 de marzo de 2006. http://www.timesonline.co.uk/article/0,,2089-2070420,00.html

(11) Martin Walker, medios alemanes: U.S. prepares Iran strike, United Press International, 31 de diciembre de 2005. También publicado por el Centre for Research on Globalization (CRG). http://www.globalresearch.ca/index.php?context=viewArticle&code=WAL20051231&articleId=1693

(12) What war with Iran would look like (resumen del artículo de Time magazine), Cable News Network (CNN), 17 de septiembre de 2006. http://www.cnn.com/2006/WORLD/meast/09/17/coverstory.tm.iran.tm/

(13) David Lindorff, War Signals? What is the White House Planning in Relations to Iran?, The Nation (U.S.A.), 28 de septiembre de 2006. http://www.globalresearch.ca/index.php?context=viewArticle&code=LIN20060928&articleId=3355

(14) Xuequan, Hu; Pentagon denies report on planning war against Iran, Xinhua News Agency, 20 de septiembre de 2006. http://news.xinhuanet.com/english/2006-09/20/content_5117326.htm

(15) Iran launches its first submarine, British Broadcasting Corporation (BBC), 29 de agosto de 2000. http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/901492.stm

(16) Iran-Made PT Boat Launches Mission, Fars News Agency, 20 de septiembre de 2006. http://www.farsnews.com/English/newstext.php?nn=8506290496

(17) Mahdi Darius Nazemroaya, Iranian War Games: Exercises, Tests, and Drills or Preparation and Mobilization for War?, Centre for Research on Globalization (CRG), 21 de agosto de 2006. http://www.globalresearch.ca/index.php?context=viewArticle&code=DAR20060821&articleId=3027

(18) Ali Akbar Dareini; Iran Tests Submarine-to-Surface Missile, Associated Press, 27 de agosto de 2006.

(19) Robert Tait, Iran fires nuclear missile into nuclear debate, Guardian Unlimited, 6 de abril de 2006. http://environment.guardian.co.uk/energy/story/0,,1847796,00.html

(20) IRGC test-fires super-modern flying boat, Mehr News Agency, 4 de abril de 2006. http://www.mehrnews.com/en/NewsDetail.aspx?NewsID=307756

(21) Spanish soldiers land in south Lebanon for expanded UN peacekeeping mission, People’s Daily, 16 de septiembre de 2006. http://english.people.com.cn/200609/16/eng20060916_303439.html

(22) Germany to send up to 2,400 troops to Lebanon, Expatica, 13 de septiembre de 2006. http://www.expatica.com/actual/article.asp?subchannel_id=52&story_id=33037

(23) Claudia Rach, German Parliament Approves UN Naval Force for Lebanon (Update2), Bloomberg L.P., 20 de septiembre de 2006. http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601100&sid=apOI7Q4ELYPc&refer=germany

(24) Danish naval ships ready to sail as part of Lebanon force, People’s Daily, 22 de septiembre de 2006. http://english.people.com.cn/200609/22/eng20060922_305180.html

(25) AndrewGray, NATO says more needed for Afghan force, Reuters, 22 de septiembre de 2006. http://www.int.iol.co.za/index.php?set_id=1&click_id=126&art_id=iol1158905447420A125

(26) Keaten, James; French tanks bolster UN force in Lebanon: Powerful armor said to be “deterrent,” Associated Press, 13 de septiembre de 2006, Publicado en Toronto Star, Canadá.

(27) Greece begins its peacekeeping drive in Lebanon: Frigate has orders to fire if need be, Kathimerini, 9 de septiembre de 2006. http://www.ekathimerini.com/4dcgi/_w_articles_politics_100004_09/09/2006_7401

(28) Netherlands to send ship to UN naval mission in Lebanon, People’s Daily, 23 de septiembre de 2006. http://english.people.com.cn/200609/23/eng20060923_305660.html

(29) Belgian defense minister visiting Lebanon, IRNA, 24 de septiembre de 2006. http://www.irna.ir/en/news/view/menu-235/0609245521151745.htm

(30) Turkey to send troops to UNIFIL next month, People’s Daily, 19 de septiembre de 2006. http://english.people.com.cn/200609/19/eng20060919_303927.html

(31) Cetin: Neither NATO nor another force can send Turkish troops to the area of clashes, Dünya, 11 de septiembre de 2006. http://www.dunyagazetesi.com.tr/news_display.asp?upsale_id=277990

(32) UN accepts Bulgaria’s Lebanon Peacekeeping participation on One Condition, Sofia Echo, 4 de septiembre de 2006. Details on Bulgaria’s participation in UN Lebanon Peacekeeping Mission to Become Known in Ten Days, Focus News Agency, 28 de agosto de 2006. http://www.focus-fen.net/index.php?id=n94842

(33) Bruce, Ian; Scottish officers set to support Lebanon peace force, The Herald (Reino Unido), September 26, 2006. http://www.theherald.co.uk/news/70756.html

(34) UAE, Lebanese Army ink pact to de-mine South, The Daily Star (Líbano), 26 de septiembre de 2006. http://www.dailystar.com.lb/article.asp?edition_id=1&categ_id=2&article_id=75711

(35) ArmorGroup wins Lebanon bomb clearing contract, Reuters, 25 de septiembre de 2006.

(36) Sitio en la red de ArmorGroup. http://www.armorgroup.com/

(37) Shadid, Anthony; Lebanon Peacekeepers Met With Skepticism: True Role of U.N. Force is Subject to Debate Among Wary Residents, Washington Post, 20 de septiembre de 2006. http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/09/19/AR2006091901736.html

(38) Equipment for Russian battalion to be sent to Lebanon late Sept – Ivanov; Interfax, 20 de septiembre de 2006. http://www.interfax.ru/e/B/0/28.html?id_issue=11591105

(39) Russian combat engineers to start work in Lebanon in October, Russian News and Information Agency (RIA Novosti), 20 de septiembre de 2006. http://en.rian.ru/russia/20060920/54083651.html

(40) Mahdi Darius Nazemroaya, Russian Base in Syria, a Symmetrical Strategic Move; Centre for Research on Globalization (CRG), 28 de Julio de 2006. http://www.globalresearch.ca/index.php?context=viewArticle&code=20060728&articleId=2839

(41) Chris Buckley , China plans to send peacekeepers to Lebanon, Reuters, 11 de septiembre de 2006, China consults with UN on increasing peacekeepers in Lebanon, People’s Daily, 20 de septiembre de 2006. http://english.people.com.cn/200609/20/eng20060920_304300.html

(42) Greg Peel, Alignment to War: Asian Commodity Demand Versus the US Printing Press, FN Arena News, 19 de septiembre de 2006. http://www.fnarena.com/index2.cfm?type=dsp_newsitem&n=C4714E27-17A4-1130-F5F7D05C6E469553

(43) NATO elevates Mediterranean Dialogue to a genuine partnership, launches Istanbul Cooperation Initiative, NATO Headquarters (Brussels), 29 de julio de 2004. http://www.nato.int/docu/update/2004/06-june/e0629d.htm

(44) Operation Active Endeavor, Global Security.org. http://www.globalsecurity.org/military/ops/active-endeavour.htm

(45) Ibid

(46) “Lebanese Security” Is the Pretext for the Naval Babel around Lebanon’s Shores, DEBKAfile, 4 de septiembre de 2006. http://www.debka.com/article.php?aid=1208.

(47) Russian Military Hardware and Ammunition Left Georgia, The Georgian Times, 19 de septiembre de 2006. http://www.geotimes.ge/index.php?m=home&newsid=1743

(48) Nicola, Stefan; Analysis: Georgia-Russia conflict heats up, United Press International, 22 de septiembre de 2006. http://www.upi.com/InternationalIntelligence/view.php?StoryID=20060921-125716-2166r

(49) Ibid

(50) Russia slams move to speed Georgia’s NATO entry, Interfax, 22 de septiembre de 2006. http://www.interfax.ru/e/B/0/28.html?id_issue=11592648

(51) Russia concerned about NATO reconfiguration in Europe—Lavov, Information Telegraph Agency of Russia (ITAR-TASS News Agency),20 de septiembre de 2006. http://www.tass.ru/eng/level2.html?NewsID=10807863&PageNum=0

(52) Paul Ames, NATO set for uneasy meeting with Russia, Associated Press, 29 de septiembre de 2006.

(53) Russia, Belarus hold joint military exercise, People’s Daily, 17 de junio de 2006. http://english.people.com.cn/200606/17/eng20060617_275009.html

(54) Romanian, US pilots hold exercise at Black Sea coastal base, People’s Daily, 12 de agosto de 2006. http://english.people.com.cn/200608/12/eng20060812_292455.html. U.S., Romania, Bulgaria team up for Immediate Response 06, Army Public Affairs (ArNews, U.S. Army News Service), 3 de agosto de 2006. http://www4.army.mil/ocpa/read.php?story_id_key=9380

(55) Mahdi Darius Nazemroaya, Iranian War Games: Exercises, Tests, and Drills or Preparation and Mobilization for War?, Centre for Research on Globalization (CRG), 21 de agosto de 2006. http://www.globalresearch.ca/index.php?context=viewArticle&code=DAR20060821&articleId=3027

(56) Chossudovsky, Michel; Russia and Central Asian allies Conduct War Games in Response to US Threats, Centre for Research on Globalization (CRG), 24 de agosto de 2006. http://www.globalresearch.ca/index.php?context=viewArticle&code=CHO20060824&articleId=3056

(57) Ibid

(58) Russia, Kazakhstan special forces hold antiterrorist exercises, Information Telegraph Agency of Russia (ITAR-TASS News Agency), 19 de septiembre de 2006. http://www.tass.ru/eng/level2.html?NewsID=10805692&PageNum=0

(59) China, Tajikistan to hold military exercises, Xinhua News Agency, 19 de septiembre de 2006. http://news.xinhuanet.com/english/2006-09/19/content_5111376.htm

(60) CIS security services to hold anti-terror exercises in Armenia, Information Telegraph Agency of Russia (ITAR-TASS News Agency), 25 de septiembre de 2006. http://www.tass.ru/eng/level2.html?NewsID=10824585&PageNum=0

(61) Energy outcome of SCO meeting in Dushanbe, Russian News and Information Agency (RIA Novosti), 20 de septiembre de 2006. http://en.rian.ru/analysis/20060920/54104304.html

(62) Uzbek official: SCO projects cannot be implemented without Iran, IRNA, 15 de septiembre de 2006. http://www.irna.ir/en/news/view/menu-237/0609161789184030.htm

(63) Armenia not to join NATO, EU: president, People’s Daily, 24 de abril de 2006. http://english.people.com.cn/200604/24/eng20060424_260758.html

(64) The Shanghai Cooperation Organization acquires military character: Iran eager to join SCO, Kommersant, 27 de abril de 2006. http://www.kommersant.com/page.asp?idr=527&id=670100

(65) Heather Maher, Central Asia: U.S. Helsinki Commission Concerned About SCO’s influence, Radio Free Europe/Radio Liberty, 27 de septiembre de 2006. http://www.rferl.org/featuresarticle/2006/09/99fd928c-9967-431e-8062-751b6e2a1ece.html

(66) The Shanghai Cooperation Organization acquires military character: Iran eager to join SCO, Kommersant, 27 de abril de 2006. http://www.kommersant.com/page.asp?idr=527&id=670100

(67) Ju.lian Borger, Israel trains US assassination squads in Iraq, Guardian, 9 de diciembre de 2003. http://www.guardian.co.uk/Iraq/Story/0,2763,1102940,00.html

(68) Magdi Abdelhadi, Israelis ‘train Kurdish forces,’ British Broadcasting Corporation (BBC), 20 de septiembre de 2006. http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/5364982.stm

(69) Mahdi Darius Nazemroaya, Beating the Drums of War. US Troop Build-up: Army and Marines authorize “Involuntary Conscription,” Centre for Research on Globalization (CRG), 23 de agosto de 2006. http://www.globalresearch.ca/index.php?context=viewArticle&code=20060823&articleId=3042

(70) El “Plan Yinon” es un conjunto de objetivos de orientación estratégica para Israel que propugna el quebrantamiento de todos los potenciales enemigos o rivales. Se basa en una coalición sincronizada con la alianza anglo-usamericana. Su objetivo es producir pequeños y pasivos mini estados en el Gran Oriente Próximo. El “Plan Yinon” subraya que Israel debe concentrarse en el poder imperial en Oriente Próximo con hegemonía regional. Involucra el dogma expansionista y el control de recursos naturales como petróleo, agua, y gas.

(71) “America Must Listen,” Der Spiegel, 24 de septiembre de 2006. http://www.spiegel.de/international/spiegel/0,1518,438804,00.html

(72) Mahdi Darius Nazemroaya, British Troops Mobilizing on the Iranian Border, Centre for Research on Globalization (CRG), 30 de agosto de 2006. http://www.globalresearch.ca/index.php?context=viewArticle&code=20060830&articleId=3097

(73) Nazemroaya, Beating the Drums of War, op cit. http://www.globalresearch.ca/index.php?context=viewArticle&code=20060823&articleId=3042

(74) Homecoming delayed for 4,000 U.S. troops in Iraq, Cable News Network (CNN), 25 de septiembre de 2006. http://www.cnn.com/2006/WORLD/meast/09/25/iraq.troops.ap/

(75) Nazemroaya, Beating the Drums of War, op cit .

(76) Joshua Brilliant, Analysis: Israeli, Saudi officials met, United Press International, 25 de septiembre de 2006. http://www.upi.com/InternationalIntelligence/view.php?StoryID=20060925-035251-7556r

(77) Helene Cooper, NATO Chief Says More Troops Are Needed in Afghanistan, The New York Times, 22 de septiembre de 2006. http://www.nytimes.com/2006/09/22/world/asia/22nato.html

(78) Washington to send 4-star general to assume Afghanistan command, International Herald Tribune, 26 de septiembre de 2006. http://www.iht.com/articles/ap/2006/09/26/asia/AS_GEN_Afghan_New_US_Commander.php

(79) NATO ready for early for early takeover of Afghan peacekeeping, Reuters, 28 de septiembre de 2006. http://www.alertnet.org/thenews/newsdesk/JOH838685.htm Nota: El título de Reuters es excepcionalmente engañoso. La OTAN no se propone hacer nada nuevo y las operaciones en Afganistán no son mantenimiento de la paz, conducen la Guerra contra la insurgencia que es “erróneamente” llamada los “talibanes” en los medios occidentales. En el terreno en Afganistán, las tropas de la OTAN llaman a los insurgentes Milicias Contra la Coalición (ACM). Este título refleja el hecho de que la OTAN combate a un movimiento diverso, multiétnico, de insurgencia en Afganistán que ve a la alianza anglo-usamericana como fuerzas de ocupación.

(80) Khalid Hasan, US now viewing Pakistan without Musharraf, Daily Times, 21 de abril de 2006. Pennington, Matthew; Pakistani President Denies Coup Rumours, Forbes.com, 25 de septiembre de 2006.http://www.forbes.com/business/commerce/feeds/ap/2006/09/25/ap3043177.html

(81) NATO wants Indian troops to operate in Afghanistan, India Defence, 23 de septiembre de 2006. http://www.india-defence.com/reports/2532

(82) Cyprus holds ‘Syria arms cargo,’ British Broadcasting Corporation (BBC), 12 de septiembre de 2006. http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/5338518.stm

(83) Assad says Israel likely to attack Syria, United Press International, 21 de septiembre de 2006. http://www.upi.com/NewsTrack/view.php?StoryID=20060921-020803-1201r

(84) Rise Up Against the Empire, Speech at the UN General Assembly (President Hugo Chavez), Centre for Research on Globalization (CRG), 21 de septiembre de 2006.

(85) Chavez: US Invasion of Iran Spikes Oil Prices to $200, Fars News Agency, 24 de septiembre de 2006. http://www.farsnews.com/English/newstext.php?nn=8506310324.